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Os Pais Apostólicos: Uma Ponte entre os Apóstolos e a Igreja Primitiva

Os Pais Apostólicos: Uma Ponte entre os Apóstolos e a Igreja Primitiva

Introdução

O cristianismo primitivo, nos séculos I e II d.C., foi um período de grande fervor e crescimento. Após a ascensão de Jesus Cristo, seus seguidores, os apóstolos, dedicaram-se a espalhar a mensagem do Evangelho pelo mundo. Entre aqueles que foram influenciados por seus ensinamentos, destacaram-se os chamados "pais apostólicos".

1. Definição

Os pais apostólicos eram líderes cristãos que viveram e escreveram durante o período pós-apostólico, entre os anos 70 e 150 d.C. Eles foram discípulos dos apóstolos ou tiveram contato direto com eles, transmitindo seus ensinamentos e defendendo a fé em um contexto de perseguições.

2. Importância

Os escritos dos pais apostólicos são considerados de grande importância para a história da Igreja primitiva. Eles fornecem informações valiosas sobre a organização da Igreja, a vida dos primeiros cristãos, a liturgia, a teologia e a moral da época.

3. Autores e obras

Entre os principais pais apostólicos, podemos destacar:

Clemente de Roma: Bispo de Roma, escreveu a "Epístola de Clemente aos Coríntios", que trata de temas como a divisão na igreja e a importância da obediência aos líderes.

Inácio de Antioquia: Bispo de Antioquia, escreveu sete cartas às igrejas da Ásia Menor, defendendo a divindade de Cristo e a importância do martírio.

Policarpo de Esmirna: Bispo de Esmirna, escreveu uma carta aos Filipenses, na qual exorta os cristãos a perseverarem na fé e a viverem de acordo com os ensinamentos de Cristo.

Didaquê: Um manual de instrução para a vida cristã, que aborda temas como o batismo, a eucaristia, a oração e a vida moral.

Epístola de Barnabé: Uma carta que defende a divindade de Cristo e a necessidade de seguir a Lei de Deus.

Pastor de Hermas: Uma visão alegórica que apresenta instruções sobre a vida moral e a necessidade de arrependimento.

Epístola a Diogneto: Uma carta apologética que defende o cristianismo contra as críticas pagãs.

Temas abordados: Os escritos dos pais apostólicos abordam diversos temas relevantes para a fé cristã, como:

- A divindade de Cristo

- A natureza da Igreja

- A importância do batismo e da eucaristia

- A vida moral dos cristãos

- O papel dos líderes na Igreja

- A necessidade de perseverança na fé

- O martírio como testemunho de Cristo


Conclusão

Os pais apostólicos desempenharam um papel fundamental na formação da Igreja primitiva. Seus escritos, que servem como uma ponte entre os ensinamentos dos apóstolos e o desenvolvimento posterior da teologia cristã, continuam a ser uma fonte de inspiração e orientação para os cristãos de hoje.

Referências:

- Eusebius of Caesarea. (2009). Ecclesiastical history (J. Stevenson, Trans.). Hendrickson Publishers.

- Lightfoot, J. B. (1890). The apostolic fathers (Vol. 1). Macmillan and Co.

- Roberts, A., & Donaldson, J. (2007). Ante-Nicene fathers (Vol. 1). Hendrickson Publishers.


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A Humanidade de Cristo e Sua Divindade Inabalável

️Estudo Bíblico: Ev. Jair Alves

Introdução

A doutrina da encarnação é um dos pilares centrais da fé cristã. Ela afirma que Jesus Cristo, o Filho de Deus, se tornou completamente humano enquanto ainda permanecia plenamente divino. Neste estudo, exploraremos a natureza da humanidade de Cristo e como ela não restringe sua divindade. Vamos analisar as Escrituras para entender como a encarnação é uma demonstração de amor e redenção.


1. A Humanidade de Cristo: Limitações Sem Pecado (Filipenses 2.7)

A humanidade de Cristo era real e completa. Ele experimentou todas as limitações e fragilidades inerentes à condição humana, mas sem qualquer pecado. Isso incluiu fome, cansaço e até mesmo a morte. No entanto, Sua humanidade imaculada O tornou apto a ser o sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade.

2. A Divindade de Cristo Inabalável (João 1.1-14)

Enquanto Jesus era plenamente humano, Ele também era plenamente Deus. O prólogo de João enfatiza que "o Verbo estava com Deus e era Deus." A encarnação não enfraqueceu Sua divindade, mas a revelou de maneira mais profunda. Deus se manifestou na carne, tornando possível o encontro entre a humanidade e a divindade.


3. A Encarnação como Manifestação de Amor (João 3.16)

A encarnação de Cristo é o auge do amor divino. Deus enviou Seu Filho ao mundo, não para condená-lo, mas para salvá-lo. Jesus, o Deus-homem, experimentou a condição humana para demonstrar o amor sacrificial de Deus e abrir o caminho para a reconciliação entre Deus e o homem.


4. A Redenção Através da Encarnação (Hebreus 2.14-18)

Cristo se tornou humano para ser nosso Sumo Sacerdote misericordioso. Ele compartilhou nossa humanidade, para que pudesse se identificar conosco em nossas fraquezas. Ao fazê-lo, Ele se tornou capaz de oferecer um sacrifício pelo pecado, nos libertando do poder do pecado e da morte.


5. A Glória da Ressurreição (1 Coríntios 15.20-22)

A encarnação culmina na ressurreição gloriosa de Cristo. Sua ressurreição é a garantia da nossa própria ressurreição. Através de Sua vitória sobre a morte, Ele demonstra Sua divindade e nos oferece a esperança da vida eterna.


Conclusão

A humanidade de Cristo, embora perfeita, não restringiu Sua divindade. Ele permaneceu plenamente Deus enquanto se tornava plenamente humano. Isso não apenas revela o amor de Deus por nós, mas também torna possível nossa redenção e nossa esperança de vida eterna. Assim, a encarnação de Cristo é uma verdade profunda e transformadora que deve nos levar à adoração e ao compromisso de seguir o Deus que se fez carne por nós.

A Grande Comissão: Um Enfoque Etnocêntrico


️ Artigo: Ev. Jair Alves | 1 de Outubro de 2023

TEXTO ÁUREO

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15)


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 28.19,20; Marcos 16.15-18; Mateus 28 19


Apresentação

A lição bíblica deste trimestre se concentra na obra missionária, enfatizando o mandamento de Jesus de pregar o Evangelho a todas as pessoas. Na primeira lição, o objetivo é clarificar a Grande Comissão, discutir as Missões Transculturais e oferecer uma visão global do Evangelho no mundo.


Tópico 1:  A GRANDE COMISSÃO.

1. O que é a Grande Comissão?

2. A questão cultural.

3. A ordem de fazer discípulos em todas a nações.

4. A eficácia e os objetivos da Grande Comissão.

1. O que é a Grande Comissão?

A Grande Comissão é um termo que se refere à instrução dada por Jesus Cristo aos seus discípulos após a sua ressurreição e antes de sua ascensão aos céus, conforme registrado nos evangelhos, especialmente em Mateus 28:18, 20.

A Grande Comissão não é uma opção a ser considerada. É um mandamento a ser obedecido.

Ela tem raízes no Antigo Testamento (Isaías 45:22; Gênesis 12:3) e é fundamentada no Novo Testamento (Mateus 9:37-38; Mateus 28:19; Atos 1:8).


2. A questão cultural.

O Ide de Jesus na Grande Comissão também implica em levar o Evangelho para culturas diferentes. O desafio da obra missionária é anunciar o Evangelho em culturas distintas.

Não devemos menosprezar a cultura do povo que queremos evangelizar, nem impor nossa própria cultura (1 Coríntios 1:1-2).


No entanto, a cultura de um povo deve ser examinada à luz das Escrituras, pois, devido ao pecado, pode estar marcada por imperfeições e influências demoníacas.


Devemos estar dispostos a compartilhar o Evangelho além de nossas próprias fronteiras e nos preparar para esse desafio.


3. A ordem de fazer discípulos em todas a nações.

A ordem de fazer discípulos em todas as nações refere-se a proclamar o Evangelho a grupos étnicos, não apenas a países.


Existem cerca de 24.000 etnias no mundo, e quase metade delas ainda não ouviu o Evangelho.

Isso deve nos comover profundamente. É urgente seguir o chamado do apóstolo Paulo em Romanos 15:20 para levar o Evangelho aonde Cristo ainda não foi anunciado.


Referência bíblica:


Romanos 15:20 (NAA) - "Esforçando-me deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já foi anunciado."

Essa passagem enfatiza a urgência de levar o Evangelho a lugares onde ele ainda não foi proclamado, destacando a importância de alcançar diferentes grupos étnicos com a mensagem de Cristo.


É um apelo à missão global e ao cuidado pelas almas que ainda não ouviram a Palavra de Deus.


4. A eficácia e os objetivos da Grande Comissão.

A Grande Comissão é eficaz quando realizada por pessoas capacitadas pelo Espírito Santo, pois Ele convence do pecado, regenera o pecador e capacita a confessar Jesus como Senhor (João 16:8; Tito 3:5; 1 Coríntios 12:3).


Os objetivos da Grande Comissão incluem:

1. Proclamar o Evangelho.

Essa é a missão primordial, conforme ordenada por Jesus em Mateus 28:19, onde os discípulos são instruídos a fazer discípulos de todas as nações, começando pela proclamação das boas novas.


2. Discipular novos convertidos.

Como Jesus ensinou em Mateus 28:20, os discípulos devem não apenas evangelizar, mas também ensinar os convertidos a observar tudo o que Ele ordenou.


Isso implica em nutrir o crescimento espiritual e o amadurecimento dos novos crentes.


3. Integrá-los na igreja local.

A comunhão e a participação ativa na vida da igreja desempenham um papel fundamental na vida do crente. Os convertidos devem ser acolhidos e envolvidos na comunidade local de fé, onde podem crescer na graça e no conhecimento de Cristo, como destacado em Atos 2:42, que descreve os primeiros crentes perseverando na comunhão dos santos.

Tópico 2:   MISSÕES TRANSCULTURAIS

1. Conceito.

2. Visão transcultural da Bíblia.

3. Barreiras nas Missões Transculturais.


1. Conceito.

Missões Transculturais significam levar o Evangelho a culturas diferentes.

O termo "trans" significa ir além e através de culturas. O objetivo é garantir que o Evangelho alcance todas as partes do mundo, especialmente onde grupos étnicos ainda não ouviram sobre as Boas-Novas.


Missões Transculturais são uma expressão prática da Grande Comissão, que envolve levar o Evangelho a todas as nações e culturas, seguindo o exemplo e as instruções de Jesus e dos apóstolos.

2. Visão transcultural da Bíblia.

A Bíblia é o padrão para missões transculturais, refletindo um Deus missionário que se revelou desde o Antigo Testamento.

Através de exemplos como Gênesis 3:15, 6:11-14 e 12:3, Deus mostrou interesse por toda a humanidade, não apenas uma nação.

A Igreja é a agência de missões escolhida por Deus para expandir Seu reino para todas as nações, conforme evidenciado em passagens como Atos 9:15, 16:5, 22:14-15-21 e 26:16-18.


3. Barreiras nas Missões Transculturais.

Missões Transculturais enfrentam diversas barreiras, incluindo geográficas, culturais, econômicas, linguísticas e religiosas. A Igreja deve estar ciente dessas barreiras e preparada para cumprir sua missão.

No entanto, o mesmo Espírito Santo que capacitou os apóstolos a superar essas barreiras em seu tempo está disponível para a Igreja atual na tarefa de proclamar o Evangelho.

Referências bíblicas:

Atos 1:8 - Destaca a expansão da mensagem cristã para além das barreiras geográficas.

1 Coríntios 9:22b - Reflete a abordagem adaptável de Paulo em face das barreiras culturais.

Colossenses 3:11 - Enfatiza a unidade em Cristo, superando barreiras culturais.

Romanos 10:14-15 - Sublinha a importância de superar barreiras linguísticas para a evangelização.

Atos 13:45 - Exemplo das barreiras religiosas que os apóstolos enfrentaram.


Tópico 3: VISÃO GLOBAL DO EVANGELHO NO MUNDO

1. Evangelização e Discipulado.

2. Arrependimento e capacitação do Espírito.


1. Evangelização e Discipulado.

A passagem em Mateus 28:18-20 enfatiza a importância de "fazer discípulos", indicando que a missão não é apenas um evento único, mas um processo contínuo que requer tempo.


Jesus passou três anos forjando o caráter de seus discípulos como exemplo. Por outro lado, em Marcos 16:15-20, a ênfase está na "proclamação" e no "anúncio" do Evangelho.


Por outro lado, Marcos 16:15-20 destaca a "proclamação" e o "anúncio" do Evangelho de forma pública. Evangelização e discipulado são duas dimensões essenciais da mesma missão.


Essas passagens destacam a dualidade da missão cristã:

proclamar o Evangelho publicamente (ou seja, evangelização) e ensinar os convertidos a obedecerem aos ensinamentos de Jesus (ou seja, discipulado). Ambas são partes fundamentais da responsabilidade da Igreja em disseminar a mensagem de Cristo no mundo.


2. Arrependimento e capacitação do Espírito.

Na Missão Transcultural, devemos enfatizar o chamado ao arrependimento para obter o perdão dos pecados, conforme Lucas 24:46-49.

Isso deve ser feito sob a autoridade de Jesus, que nos comissionou como testemunhas, capacitadas pelo Espírito Santo, não apenas em nossa localidade, mas também em lugares distantes, como indicado em Atos 1:8.

Devemos estar prontos para proclamar a mensagem de Jesus, confiando na capacitação do Espírito Santo, e encorajando os pecadores a se arrependerem e crerem no Evangelho, como demonstrado em Marcos 1:15.


CONCLUSÃO

Ficou claro que a Missão Transcultural envolve a proclamação do Evangelho em diferentes culturas, superando barreiras geográficas, culturais, econômicas, linguísticas e religiosas.

A Bíblia é nosso guia nesse empreendimento, pois desde o Antigo Testamento Deus revelou Sua preocupação com todas as nações.

Além disso, compreendemos que a Grande Comissão não se limita a um ato único, mas envolve o fazer discípulos ao longo do tempo. Isso requer investimento contínuo na formação daqueles que recebem a mensagem de Cristo.

O que diz a Bíblia sobre Divórcio?

Artigo: G. E. Farley

Divórcio é um termo legal para o ato de remover as obrigações do contrato de casamento. A maioria das sociedades tem leis para a dissolução do casamento quando este não dá certo. Normalmente um divórcio também permite às partes envolvidas contraírem outro casamento.

A AUTORIDADE DA BÍBLIA E OS ASPECTOS DA REVELAÇÃO DE DEUS

LEITURA BÍBLICA BÁSICA: Salmos 119.1-8

O que significa a “autoridade da Bíblia? A Bíblia é infalível? As respostas para essas perguntas são indispensáveis para quem Estudo a Bíblia e a Tem como a sua regra de fé e prática.

 

1. A AUTORIDADE DA BÍBLIA

“A autoridade da Bíblia não provém da capacidade de seus autores humanos, mas do caráter de seu Autor Divino, isto é, Deus”.

 

1. 1. O que é “autoridade da Bíblia”? .

A) Definição etimológica.

Oriunda do vocábulo latino autoritatem, esta palavra significa: Direito absoluto e inquestionável de se fazer obedecer, de dar ordens, de estabelecer decretos e, de acordo com estes,  tomar decisões e agir a fim de que cada decreto seja rigorosamente observado.

B) Definição teológica.

Poder absoluto e inquestionável reivindicado, demonstrado e sustentado pela Bíblia em matéria de fé e prática. Tal autoridade advém-lhe do fato de ela ser a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus (2 Timóteo 3.16,17).

 

1.2. Testemunho da Bíblia a respeito de sua autoridade.

Leia as seguintes passagens: Is 8.20; 30.21; 1 Co 14.37.

 

Como filhos de Deus, não podemos afastar-nos jamais das Sagradas Escrituras; destas, todos dependemos vitalmente. Quanto mais as lermos, mais íntimos seremos de seu Autor.

 

Se você realmente deseja um avivamento, comece a ler com redobrado fervor o Livro dos livros. Sem a Bíblia não pode haver avivamento.

 

1.3. O Antigo é o Novo Testamento.

 

A) O Antigo Testamento - A Bíblia é autoritária, porque é divinamente autorizada; nas suas palavras: "Toda Escritura é inspirada por Deus" (2 Tm 3.16, NAA). De acordo com essa passagem, todo o Antigo Testamento (ou qualquer trecho dele) é inspirado por Deus.

 

B) O Novo Testamento – O Novo Testamento contém indicações de que seu conteúdo deve ser encarado, e de fato o era, como não tendo menos autoridade do que o Antigo Testamento.

 

Os escritos do apóstolo Paulo são catalogados com "as outras Escrituras" (2 Pe 3.15,16). Sob o título "Escritura", 1 Timóteo 5.18 cita Lucas 10.7 ao lado de Deuteronômio 25.4 (compare 1 Co 9.9). Além disso, o Apocalipse reivindica   origem   divina (Ap 1.1-3) e emprega o termo "profecia" no sentido do Antigo Testamento (Ap 22.9,10,18).

 

Os apóstolos não faziam distinção entre seus ensinamentos falados e escritos, mas expressamente declaravam sua proclamação inspirada como Palavra de Deus (1 Co 4.1; 2 Co 5.20; 1 Ts 2.13).

 

2. DOIS ASPECTOS DA REVELAÇÃO DE DEUS

Revelação é a manifestação que Deus faz de Si mesmo e a compreensão da mesma manifestação por parte dos homens.

2.1. A revelação de Deus divide-se em geral e especial.

A) REVELAÇÃO GERAL DE DEUS: É endereçada e acessível a toda criatura inteligente, e tem por objetivo persuadir a alma a buscar o verdadeiro Deus.

ONDE OCORRE A REVELAÇÃO GERAL DE DEUS:

(1) Na Natureza: O salmista e rei Davi viu na natureza uma revelação  de Deus (Sl 19.1).

Veja: Jó 12.7-9; Sl 8.1,3; 19.1-3; Is 40.12-14; At 14.15-17; Rm 1.19-21.

Finalidade: Sua finalidade é incitar o homem a buscar o Deus verdadeiro, para receber mais luz.

 

(2) Na história de nações: Tais como o Egito, Assíria, etc., e, muitíssimo mais, na espantosa história da Israel. Sl 75.6-8; Pv 14.34; At 17.2-4; Rm 13.1.

 

Embora Deus possa usar uma nação mais ímpia para castigar uma menos ímpia, ao final ele terá castigado mais a mais ímpia Hc 1.1 2.20. A história bíblica foi escrita para revelar Deus na história, isto é, para ilustrar a obra de Deus nos negócios humanos (Sl 75.7; Dn 2.21 e 5.21).

 

(3) Na Consciência:  Rm 2.14-16. A consciência é um instinto que faz com que nos julguemos à luz das leis morais.

 

"Consciência" é uma das palavras prediletas de Paulo, e ele a emprega duas vezes no Livro de Atos (23.1; 24.16) e 21 vezes em suas epístolas.

 

O termo significa "conhecer com, ou saber em conjunto com". A consciência é o "juiz" ou a "testemunha" interior que aprova quando fazemos o que é certo e reprova quando fazemos o que é errado (Rm 2.15).

 

A consciência não determina os padrões, apenas os aplica. Se um ladrão denunciasse os companheiros de crime, sua consciência o condenaria tanto quanto a consciência de um cristão o perturbaria, se ele mentisse sobre seus amigos. Sejam bons ou maus, certos ou errados, a consciência apenas aplica os padrões às pessoas.


CONSCIÊNCIA LIMPA E CONSCIÊNCIA MÁ.

(1) CONSCIÊNCIA LIMPA - A consciência pode ser comparada a uma janela que deixa penetrar a luz. A Lei de Deus é a luz; quanto mais limpa a janela, mais luz deixará entrar. À medida que a janela fica suja, a luz é ofuscada e, por fim, se transforma em trevas. Uma "boa consciência" ou uma "consciência limpa" (1 Tm 3.9) é aquela que deixa a luz de Deus entrar, de modo 'que sejamos convencidos da culpa, se fizermos algo errado, e encorajados, se fizermos o que é certo.

 

(2) CONSCIÊNCIA MÁ -  A consciência "contaminada" (1 Co 8.7) é aquela contra a qual se pecou com tanta frequência a ponto de não ser mais confiável. Se o indivíduo persiste em pecar contra a consciência, pode desenvolver a chamada "má consciência" (Hb 10.22) ou "consciência cauterizada" (1 Tm 4.2). Nesse caso, sente-se culpado ao fazer a coisa certa, não o que é errado!

 

B) REVELAÇÃO ESPECIAL DE DEUS: Abrange os atos de Deus pelos quais ele se fez conhecer e à sua verdade, em ocasiões especiais e a pessoas específicas, mas quase sempre para o benefício de todos. É necessária porque o homem não respondeu à revelação geral. Rm 1.20-23,25; 1Co 1.21; 2.8.

 

C) ELA OCORRE:

1) Em Cristo, a suprema revelação de Deus (Cl 1.15; 2:9; Hb 1.3), necessária porque o homem não respondeu às outras Hb 1.1-3. Cristo é a melhor prova da: existência, natureza, e vontade de Deus!

2) Nas Experiências Pessoais de Certos Homens, Como Enoque Gn 5.24; Ananias At 9.10.

 

3) Em milagres: eventos fora do usual e natural, realizando uma obra útil, revelando a presença e poder de Deus, visando trazer homens a Cristo (Jo 20.30-31; Ex 4.2-5 [Deus transformou vara em cobra] contraste 7.1-2 - imitação, desmascarada).

4) Em Profecias, isto é, predição de eventos, só possível pela comunicação direta da parte de Deus Is 44.28-45.1.

 

Se alguém quiser contestar a existência de profecias, mostre-lhe as profecias  cumpridas em Cristo (Sl 22.14-18; Is 53.4-6 ), mostre-lhe que se ele crer no Profetizado Emanuel, aceitará todas as profecias da Bíblia.

 

5) Nas Escrituras – A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Tudo que Deus tem para o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus quanto à sua redenção, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na Bíblia.

Artigo: Ev. Jair Alves

Atenção!

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O CRENTE E O JOGO DE AZAR

TEXTOS BÍBLICOS INDICADOS:

Sl 28.2; Pv 10.22; 13.11;28.20b; 1Co 6.12b; 10.23,31; 1Ts 5.22

Salmo 28.2; "comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem”.

Há cristãos que por desconhece-a doutrina do Senhor, a ética cristã e a moral evangélica, deixam-se iludir pelos acenos e sutilezas do jogo de azar e praticam-no de alguma forma.

Os santos ressuscitados de Mateus 27.52,53

A Bíblia possui enorme variedade de textos inquietantes e que, por vezes, exigem maior esmero de seus estudantes, especialmente quando se trata de assuntos dos quais não se verifica a intertextualidade canônica ou que sua compreensão resta prejudicada em razão das poucas pistas e informações textuais.

Açougueiros na Bíblia e suas funções

Os açougueiros abatiam animais e preparavam a carne para consumo. Tendo em vista que muitos animais eram valorizados por outras razões que não a carne — as ovelhas pela lã, as cabras pelo leite, e os bois como animais de tração —, eles eram abatidos apenas para festas religiosas ou em ocasiões especiais.

O Ministério de Profeta

I. O CONCEITO DE PROFETA NA NOVA ALIANÇA (OU SEJA, NO NOVO TESTAMENTO).

Ao longo da história da igreja o ministério de profeta tem perdido preeminência, porém ele é importante para a vida espiritual da Igreja de Cristo.

Existem guerras justas?

A guerra em si mesma é incompatível com o espírito do cristianismo. É “o recurso das nações para tratar de resolver diferenças pela força das armas. As guerras sempre são produtos da pecaminosidade humana, seja por instigação imediata ou causa indireta” (Dicionário Teológico Beacon, pág. 318).

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Lição 6 O Ministério de Apóstolo (Lição 6 )

🎯 Lições Bíblicas Adultos 2º trimestre de 2021, CPAD

🎯 Assunto: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário

🎯 Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

TEXTO ÁUREO

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" (Ef 4.11).

VERDADE PRÁTICA

O dom do apostolado foi concedido por Deus à igreja com o propósito de expandir o Evangelho de Cristo.

 

HINOS SUGERIDOS 96, 149, 355

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Hb 3.1

Jesus, o apóstolo por excelência

Terça – 2 Co 12.12

Sinais do apostolado

Quarta – At 2.42

A doutrina dos apóstolos

Quinta – 1 Tm 1.1

Paulo, apóstolo de Jesus Cristo

Sexta – 1 Co 4.9

Apóstolo, uma missão sacrifical

Sábado – Lc 6.12-16

Os doze apóstolos de Cristo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 4.7-16

 

INTERAÇÃO

Prezado professor, já estudamos nas lições anteriores os dons espirituais de poder, de elocução e de revelação.  A partir da lição desta semana você terá a oportunidade ímpar de estudar e ensinar a respeito dos dons ministeriais. Estes dons se encontram relacionados em Efésios 4.11. Estas dádivas divinas são igualmente importantes e necessárias para que a igreja cumpra a sua missão neste mundo e os crentes cresçam "na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo" (2 Pe 3.18). Sabemos que o ministério apostólico, segundo os moldes do colégio dos doze, não existe mais, todavia o dom ministerial descrito em Efésios 4.11 continua.

 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

I. Analisar biblicamente o colégio apostólico. 

II. Descrever  o ministério apostólico de Paulo.

III. Conscientizar-se a respeito da apostolicidade atual.

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, para introduzir a lição de forma dinâmica, faça a seguinte indagação: "Quais são os dons ministeriais?" Ouça os alunos com atenção e em seguida leia a relação descrita em Efésios 4.11. Depois, utilizando o quadro abaixo, explique a respeito do termo apóstolo e faça um pequeno resumo a respeito deste dom. Enfatize que Deus continua levantando apóstolos em nosso tempo. Conclua orando para que o Senhor distribua este dom entre os seus alunos.

DOM APOSTÓLICO – Efésios 4.11

Apóstolo - “Aquele que é enviado”.

O verdadeiro apóstolo - Baseia-se na pessoa e obra de Jesus Cristo, o Apóstolo por excelência (Hb 3.1).

O Colégio Apostólico - O grupo dos doze primeiros discípulos enviados por Jesus

Os apóstolos atuais - Missionários enviados pela Igreja do Senhor

 

INTRODUÇÃO

A partir da lição desta semana estudaremos os Dons Ministeriais distribuídos por Deus à sua Igreja, objetivando desenvolver o caráter cristão da comunidade dos santos, tornando-o semelhante ao de Cristo (Ef 4.13). 

De acordo com as epístolas aos Efésios e aos Coríntios, são cinco os dons ministeriais concedidos por Deus à Igreja: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores (1 Co 12.27-29). Veremos o quanto esses ministérios são necessários a vida da igreja local para cumprir a missão ordenada pelo Senhor ante o mundo e, simultaneamente, crescer "na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Pe 3.18). Mostrando a sequência de Efésios 4.11, iniciaremos o estudo pelo dom ministerial de apóstolo.

 

I. O COLÉGIO APOSTÓLICO

 

1. O termo "apóstolo".

O Dicionário Bíblico Wycliffe informa que o termo grego apostolos origina-se do verbo apostellein, que significa "enviar", "remeter". A palavra apóstolo, portanto, significa "aquele que é enviado", "mensageiro", "oficialmente comissionado por Cristo". Ao longo do Novo Testamento, o verdadeiro apóstolo é enviado por Cristo igualmente como o Filho foi enviado pelo Pai com a missão de  salvar o pecador com autoridade, poder, graça e amor. O verdadeiro apostolado baseia-se na pessoa e obra de Jesus, o Apóstolo por excelência (Hb 3.1).

 

2. O colégio apostólico.

Entende-se por colégio apostólico o grupo dos doze primeiros discípulos de Jesus convidados por Ele a auxiliarem o seu ministério terreno. O Salvador os separou e nomeou. Os primeiros escolhidos não eram homens perfeitos, mas foram vocacionados a levar a mensagem do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). De acordo com Stanley Horton, eles foram habilitados a exercer "o ministério quando do estabelecimento da Igreja (At 1.20,25,26)". Em outras palavras, os doze apóstolos constituíram a base ministerial para o desenvolvimento e a expansão da Igreja no mundo. Mas antes, como nos mostra a Palavra de Deus, receberam o batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-46).

 

3. A singularidade dos doze.

Aqui é importante ressaltar que o apostolado dos doze tem uma conotação bem singular em relação aos demais encontrados em Atos e também nas epístolas paulinas.

a) Eles foram convocados pessoalmente pelo Senhor. Multidões seguiam Jesus por onde Ele passava (Mt 4.25), e muitos se tornavam seguidores do Mestre. Mas para iniciar o trabalho da Grande Comissão, apenas doze foram convocados pessoalmente por Ele (Mt 10.1; Lc 6.13).

b) Andaram com Jesus durante todo o seu ministério.

Desde o batismo do Senhor até a crucificação, os doze andaram com o Mestre, aprenderam e conviveram com Ele (Mc 6.7; Jo 6.66-71; At 1.21-23).

c) Receberam autoridade do Senhor (Jo 20.21-23). Os doze receberam de Jesus um mandato especial para prosseguirem com a obra de evangelização. Eles foram revestidos de autoridade de Deus para expulsar os demônios, curar os enfermos e pregar o Evangelho à humanidade (Mc 16.17,18; cf. At 2.4). 

 

SINOPSE DO TÓPICO (1)

O verdadeiro apostolado é centrado única e exclusivamente em Jesus Cristo, pois Ele é o Apóstolo enviado pelo Pai.


II. O APÓSTOLO PAULO


1. Saulo e sua conversão.

Saulo foi um judeu de cidadania romana, educado "aos pés de Gamaliel", e também um importante mestre do judaísmo (At 22.3,25). Ele era intelectual, fariseu e foi perseguidor dos cristãos. Entretanto, a caminho de Damasco, em busca dos cristãos que haviam fugido devido à perseguição em Jerusalém, e com carta de autorização para prendê-los, Saulo teve uma experiência com o Cristo ressurreto (At 9.1-22). A sua vida foi inteiramente transformada a partir desse encontro pessoal com Jesus. De perseguidor, passou a perseguido; de Saulo, o fariseu, a Paulo, o apóstolo dos gentios.

 

2. Um homem preparado para servir.

Dos vinte sete livros do Novo Testamento, treze foram escritos pelo apóstolo Paulo. Quão grande tratado teológico encontramos em sua Epístola aos Romanos! O seu legado teológico foi grandioso para o cristianismo. Mas para além da intelectualidade teológica, o apóstolo dos gentios levou uma vida de sofrimento por causa da pregação do Cristo ressurreto. Eis a declaração apostólica que denota tal verdade: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2 Tm 4.7).

 

3. "O menor dos apóstolos".

O apóstolo Paulo não pertencia ao colégio dos doze. Ele não andou com Jesus em seu ministério terreno nem testemunhou a ressurreição do Senhor - requisitos indispensáveis para o grupo dos doze (At 1.21-23). Humildemente, o apóstolo reconheceu que não merecia ser assim chamado, pois considerava-se um "abortivo", como que nascido fora de tempo, o menor de todos (1 Co 15.8,9). Entretanto, o Senhor se revelou a ele ressurreto (At 9.4,5) e ensinou-lhe todas as coisas. O apóstolo recebeu o Evangelho diretamente do Senhor (Gl 1.6-24; 1 Co 11.23). Embora o colégio apostólico tenha reconhecido o apostolado paulino (Gl 2.6-10; 2 Pe 3.14-16), as igrejas plantadas por ele eram o selo do seu ministério apostólico (1 Co 9.2).

 

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Paulo viu o Cristo ressurreto. Esta era a sua credencial apostólica.

 

III. APOSTOLICIDADE ATUAL (Ef 4.11)

 

1. Ainda há apóstolos?

No sentido estrito do termo, e de acordo com a sua singularidade, apóstolos como os doze não mais existem. A Palavra de Deus diz que durante o milênio, os doze se assentarão sobre tronos para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28). Os seus nomes também estarão registrados nos doze fundamentos da cidade santa (Ap 21.12-14). Logo, o colégio apostólico foi formado por um grupo limitado de discípulos, não havendo, portanto, uma sucessão apostólica.  

2. Apóstolos fora dos doze.

A carta aos Efésios apresenta a vigência do dom ministerial de apóstolo. O teólogo Stanley Horton informa-nos que "o Novo Testamento indica que havia outros apóstolos que também haviam sido dados como dons à Igreja. Entre estes se acham Paulo e Barnabé (At 14.4,14, bem como os parentes de Paulo, Andrônico e Júnia (Rm 16.7)". Ao longo do Novo Testamento, e no primeiro século da Igreja, o termo apóstolo recebeu um significado mais amplo, de um dom ministerial distribuído à igreja local (Dicionário Vine).  

3. O ministério apostólico atual.

Não há sucessão apostólica. Esta é uma doutrina formada pela igreja romana e, infelizmente, copiada por algumas evangélicas para justificar a existência do poder papal. O ministério dos doze não se repete mais. O que há é o ministério de caráter apostólico. Atualmente, missionários enviados para evangelizar povos não alcançados pelo Evangelho são dignos de serem reconhecidos como verdadeiros apóstolos de Cristo. Homens como John Wesley, William Carey (cognominado "pai das missões modernas"), Hudson Taylor,  D. L. Moody, Gunnar Vingren, Daniel Berg, "irmão André" e tantos outros, em tempos recentes, foram verdadeiros desbravadores apostólicos. Cidades e até países foram impactados pela instrumentalidade desses servos de Deus.

 

SINOPSE DO TÓPICO (3)

 

Segundo Efésios 4.11 o dom ministerial de apóstolo está em plena vigência na igreja atual.

 

CONCLUSÃO

Nos moldes do colégio dos doze, o ministério apostólico não existe atualmente. Entretanto, o dom ministerial de apóstolo citado por Paulo em Efésios 4.11 está em plena vigência. Pastores experimentados, evangelistas e missionários que desbravaram os rincões do nosso país ou em países inimigos do Evangelho, são pessoas portadoras desse dom ministerial. São os verdadeiros apóstolos da Igreja de Cristo hoje.

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - I

"Jesus é o supremo Sumo Sacerdote e Apóstolo (Hb 3.1).

A palavra apóstolo era usada, no entanto, para qualquer mensageiro nomeado e comissionado a algum propósito. Epafrodito foi um mensageiro (apóstolo) nomeado pela igreja em Filipos e enviado a Paulo (Fp 2.25). Os companheiros de Paulo eram os mensageiros (apóstolos) enviados pelas igrejas e por elas comissionados (2 Co 8.23).

 

Os doze, apenas, eram apóstolos específicos. Depois de uma noite em oração, Jesus os escolheu do meio de um grupo de discípulos e os chamou apóstolos (Lc 6.13). Pedro recomendou que os doze tinham um ministério e supervisão especiais (At 2. 20,25,26), provavelmente tendo em mente a promessa de que eles futuramente julgariam (governariam) as 12 tribos de Israel (Mt 19.28). Sendo assim, nenhum apóstolo foi escolhido, depois de Matias, para estar entre os doze. Nem foram nomeados substitutos, quando estes foram martirizados. Na Nova Jerusalém há apenas 12 alicerces, com os nomes dos 12 apóstolos inscritos neles (Ap 21.14).

Os doze, portanto, eram um grupo limitado, e realizavam uma função especial na pregação, no ensino e no estabelecimento da Igreja, além de testificar da ressurreição de Cristo, com poder. Ninguém mais pode ser um apóstolo no sentido em que eles foram" (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.287).

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - II

"APÓSTOLO

Os apóstolos foram testemunhas oculares das atividades de Jesus na terra e consequentemente testificaram que Jesus era o Senhor ressurrecto (Lc 24.45-48; 1 Jo 1.1-3). Os pré-requisitos para a substituição apostólica nesta função única são dados em At 1.21,22. A lista de apóstolos de Lucas (Lc 6.14-16; At 1.13) corresponde à lista dos doze dadas em Mateus 10.2-4 e Marcos 3.16-19. Mateus lista os discípulos aos pares, supostamente como enviados por Jesus. Tadeu (em Mateus e Marcos) era idêntico a Judas o filho de Tiago (em Lucas). Pedro, Tiago e João formavam um círculo íntimo dentre os doze, e estavam presentes no episódio da transfiguração (Mt 17.1-9; Mc 9.2-10; Lc 9.28-36) e no Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.39-46). Os doze foram selecionados para ser os companheiros de Jesus e proclamar o Evangelho (Mc 3.14). Durante o ministério de Jesus, os doze serviram como seus representantes, uma função compartilhada por outros (Lc 10.1).

 

Aparentemente, a posição dos apóstolos não foi fixada permanentemente antes da ressurreição (Mt 19.28-30; Lc 22.28-34; cf. Jo 21.15-18). O Cristo ressurrecto fez deste grupo seleto de testemunhas do seu ministério e ressurreição, apóstolos e testemunhas permanentes de que Ele é o Senhor, os comissionou como missionários, os instruiu a ensinar e batizar (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.46-48), e completou o processo com o envio do Espírito Santo no Pentecostes (Lc 24.49; At 1.1-8; 2.1-13). No período inicial, os 12 apóstolos eram os únicos ensinadores e líderes da igreja, e outros ofícios foram derivados deles (At 6.1-6; 15.4). O apostolado não implicava em uma liderança permanente. Embora Pedro tenha iniciado missões aos judeus (Atos 2) e aos gentios (At 10.11 1.18), Tiago o substituiu como líder entre os judeus, e Paulo como líder entre os gentios.

Os membros da igreja são sacerdotes, reis, servos de Deus e santos que usam seus dons para a edificação da igreja como um todo (1 Co 12.1-11; 1 Pe 2.9; Ap 1.6; 5.8,10; 7.3) e, como os apóstolos, são mediadores de Cristo (Mt 25.40,45; Mc 9.37; Lc 9.48) e reinarão com Ele (Ap 3.21).


EXERCÍCIOS

1. Segundo as epístolas aos Efésios e aos Coríntios, quantos e quais são os dons ministeriais?

R. São cinco dons: Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores.

 

2. De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, defina o termo grego apóstolos.

R. Apóstolos origina do verbo apostellein que diz respeito a "enviar", "remeter".

 

3. Qual era a cidadania do apóstolo Paulo?

R. Ele era judeu de cidadania romana.

 

4. De acordo com a lição, ainda existem apóstolos?

R. Nos moldes do colégio dos doze, o ministério apostólico não existe mais. Todavia o dom ministerial de apóstolo citado em Efésios 4.11 está em plena vigência.

 

5. Na atualidade, quem são os verdadeiros apóstolos?

R. Os missionários.

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