O DEUS Que Governa o Mundo e Cuida da Família [ Revista Cristão Alerta - 3° Trim. 2024

Revista Cristão Alerta - 3° Trim. 2024
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Lição 8 - A Resistência de Mardoqueu

Lição 9 - A Conspiração de Hamã contra os Judeus

Lição 10 - O Plano de Livramento e o Papel de Ester

Lição 11 - A Humilhação de Hamã e a Honra de Mardoqueu

Lição 12 - O Banquete de Ester: Denúncia e Livramento

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(6) O corpo Espiritual do seguidor de Cristo       

(7) Reflexão sobre a Maneira Correta de Cultuar a Deus

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Revista Digital Cristão Alerta - 2° Trimestre 2024 [A Carreira Que Nos Está Proposta]

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Edição: 17, 2° trimestre de 2024

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️ Lição 2 - A Escolha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

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️Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada

️Lição 5 - Os Inimigos do Cristão

️Lição 6 - As nossas Armas Espirituais

️Lição 7 - O Perigo da Murmuração

️Lição 8 - Confessando e Abandonando o Pecado

️Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho

️Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade

️Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno

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Os Pais Apostólicos: Uma Ponte entre os Apóstolos e a Igreja Primitiva

Os Pais Apostólicos: Uma Ponte entre os Apóstolos e a Igreja Primitiva

Introdução

O cristianismo primitivo, nos séculos I e II d.C., foi um período de grande fervor e crescimento. Após a ascensão de Jesus Cristo, seus seguidores, os apóstolos, dedicaram-se a espalhar a mensagem do Evangelho pelo mundo. Entre aqueles que foram influenciados por seus ensinamentos, destacaram-se os chamados "pais apostólicos".

1. Definição

Os pais apostólicos eram líderes cristãos que viveram e escreveram durante o período pós-apostólico, entre os anos 70 e 150 d.C. Eles foram discípulos dos apóstolos ou tiveram contato direto com eles, transmitindo seus ensinamentos e defendendo a fé em um contexto de perseguições.

2. Importância

Os escritos dos pais apostólicos são considerados de grande importância para a história da Igreja primitiva. Eles fornecem informações valiosas sobre a organização da Igreja, a vida dos primeiros cristãos, a liturgia, a teologia e a moral da época.

3. Autores e obras

Entre os principais pais apostólicos, podemos destacar:

Clemente de Roma: Bispo de Roma, escreveu a "Epístola de Clemente aos Coríntios", que trata de temas como a divisão na igreja e a importância da obediência aos líderes.

Inácio de Antioquia: Bispo de Antioquia, escreveu sete cartas às igrejas da Ásia Menor, defendendo a divindade de Cristo e a importância do martírio.

Policarpo de Esmirna: Bispo de Esmirna, escreveu uma carta aos Filipenses, na qual exorta os cristãos a perseverarem na fé e a viverem de acordo com os ensinamentos de Cristo.

Didaquê: Um manual de instrução para a vida cristã, que aborda temas como o batismo, a eucaristia, a oração e a vida moral.

Epístola de Barnabé: Uma carta que defende a divindade de Cristo e a necessidade de seguir a Lei de Deus.

Pastor de Hermas: Uma visão alegórica que apresenta instruções sobre a vida moral e a necessidade de arrependimento.

Epístola a Diogneto: Uma carta apologética que defende o cristianismo contra as críticas pagãs.

Temas abordados: Os escritos dos pais apostólicos abordam diversos temas relevantes para a fé cristã, como:

- A divindade de Cristo

- A natureza da Igreja

- A importância do batismo e da eucaristia

- A vida moral dos cristãos

- O papel dos líderes na Igreja

- A necessidade de perseverança na fé

- O martírio como testemunho de Cristo


Conclusão

Os pais apostólicos desempenharam um papel fundamental na formação da Igreja primitiva. Seus escritos, que servem como uma ponte entre os ensinamentos dos apóstolos e o desenvolvimento posterior da teologia cristã, continuam a ser uma fonte de inspiração e orientação para os cristãos de hoje.

Referências:

- Eusebius of Caesarea. (2009). Ecclesiastical history (J. Stevenson, Trans.). Hendrickson Publishers.

- Lightfoot, J. B. (1890). The apostolic fathers (Vol. 1). Macmillan and Co.

- Roberts, A., & Donaldson, J. (2007). Ante-Nicene fathers (Vol. 1). Hendrickson Publishers.


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Lição 6 Igreja Organismo ou Organização

 

Lição 6 1 trimestre 2024

Lições Bíblicas Adultos 1° trimestre 2024 CPAD

REVISTA: O CORPO DE CRISTO - Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo

Comentarista: Pr. José Gonçalves

Data da aula: 11 de Fevereiro de 2024


TEXTO ÁUREO

“Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” (At 6.3)

VERDADE PRÁTICA

A Igreja é um organismo vivo. Contudo, como toda estrutura viva, precisa ser organizada.

 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Ef 5.23 

Cristo, a cabeça da Igreja

Terça - 1 Co 12.12-14 

A Igreja como um organismo vivo, o Corpo de Cristo

Quarta - At 16.4 

A Igreja organizada

Quinta - 1 Co 14.40 

Mantendo a decência e a ordem

Sexta - At 15.1-6 

Resolvendo problemas de natureza doutrinária

Sábado - 1 Co 16.1

Cuidando dos santos


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE:

Atos 6.1-7

1  - Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.

2 - E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.

3 - Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.

4 - Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

5 - E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;

6 – e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.

7 - E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.


Hinos Sugeridos: 131, 455, 655 da Harpa Cristã


PLANO DE AULA

 

1.    INTRODUÇÃO

Nesta lição, temos o propósito de evidenciar a importância da organização eclesiástica, diferenciando-a do institucionalismo e legalismo. Para tal, tomaremos como base de estudo o exemplo da Igreja Primitiva que, embora possuísse uma estrutura organizacional simples e ainda em desenvolvimento, era visível e eficaz. Tanto que, como estudaremos, vem servindo de inspiração para diferentes formas de governo eclesiástico ao longo dos séculos de tradição cristã. Conheceremos os principais modelos vigentes nas igrejas evangélicas do país, incluindo o aderido pela nossa denominação.


2.    APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO

A) Objetivos da Lição:

I) Aprofundar o entendimento acerca da Igreja, enquanto Corpo de Cristo, como um organismo ordenado;

II) Compreender, por meio do exemplo da Igreja Primitiva, a necessidade de organização para uma igreja viva e saudável;

III) Aprender sobre as principais formas de governo da Igreja, segundo a tradição cristã, e a escolha do modelo de nossa igreja.


B) Motivação: Todo organismo e organização humana necessitam de ordem que, segundo o dicionário da língua portuguesa, é “a relação inteligível estabelecida entre uma pluralidade de elementos; organização; estrutura”. Ou seja, embora, nenhuma liturgia ou forma de governo humano seja perfeita, ela é necessária para o bem comum, para 0 desenvolvimento e boa convivência mútua de um grupo. Como Igreja de Cristo temos a maior das vantagens: um perfeito manual de conduta que é a Palavra de Deus, bem como o Espírito Santo, nosso fiel Conselheiro.

 

C) Sugestão de Método: Como método pedagógico, propomos o uso de uma dinâmica, a fim de exemplificar de forma prática as lições estudadas nesta aula. Previamente, imprima em tamanho grande o trecho de 1 Coríntios 12.20-27. Prepare duas cópias, para dividir a classe em dois grupos. Recorte cada versículo em duas ou três partes, como um quebra-cabeças, que deverá ser igual para ambas as equipes. Explique que os grupos terão alguns minutos para juntos desvendarem e montarem corretamente a passagem bíblica, o detalhe é que estarão sem a sua referência. Por isso, precisarão se organizar para descobri-la e a colocarem na ordem correta, dentro do tempo estabelecido. Enquanto mediador, vá anotando alguns comportamentos dos integrantes, ligados ao tema da aula: a importância da organização; de uma liderança; da submissão necessária; da boa comunicação; de cada um desempenhar sua função; e 0 que mais julgar que enfatize a forma como um grupo de pessoas necessita de alguns critérios organizacionais para o seu progresso, tanto individual quanto coletivo, em prol de uma missão em comum.


3.    CONCLUSÃO DA LIÇÃO

A) Aplicação: Muitos cristãos não compreendem a importância do zelo quanto à doutrina e liturgia eclesiásticas, confundindo-as com institucionalismo ou legalismo. De fato, precisamos ter vigilância para não incorrer nesses erros. Contudo, não é a organização em si que nos incita a eles. Na Criação, o Espírito de Deus pôs ordem no caos (Gn 1.2). Assim como, desde o Antigo Testamento, o Senhor já ensinava o seu povo, de maneira detalhada, a organização e ritos necessários na devida adoração e santificação, em prol de uma íntima comunhão com Ele e uns com os outros. Embora ainda em desenvolvimento, podemos observar no Novo Testamento, a importância da organização na Igreja Primitiva para uma expressão de fé e convivência harmônica, sadia e frutífera.


4- SUBSÍDIO AO PROFESSOR

A) Revista Ensinador Cristão. Vale a pena conhecer essa revista que traz reportagens, artigos, entrevistas e subsídios de apoio à Lições Bíblicas Adultos. Na edição 96, p-39, você encontrará um subsídio especial para esta lição.

B) Auxílios Especiais: Ao final do tópico, você encontrará auxílios que darão suporte na preparação de sua aula:

1) O texto “A organização na Igreja de Cristo”, localizado depois do segundo tópico, elucida que uma estrutura formal e ordenada na igreja visível não secundariza a condição espiritual do indivíduo, nem a Igreja invisível.

2) O texto “O modelo de liderança assembleiano”, ao final do tópico três, oferece um breve panorama histórico de como e por qual razão se deu a liderança eclesiástica adotada pela nossa denominação.


Palavras-Chave: Organização e Organismo


INTRODUÇÃO

Nesta lição, vamos conhecer a Igreja como um organismo e uma organização. Veremos que não existe função sem forma nem organismo sem organização. Isso nos ajudará a evitar os extremos: uma igreja sem nenhum tipo de liderança visível; ou uma igreja estruturada em um institucionalismo ' rígido que acaba por sacrificá-la.


Conheceremos também os três principais sistemas de governos adotados na tradição cristã ao longo dos anos e em qual, ou quais, deles a nossa igreja se enquadra. Sublinhamos que nenhum desses modelos de governo eclesiástico é mal em si mesmo. Porém, como tudo o que é humano, estão sujeitos a acertos e erros. Portanto, o padrão exposto no Novo Testamento deve ser buscado como parâmetro.


I - A ESTRUTURA DA IGREJA CRISTÃ

1. A Igreja como organismo.

Um organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo. Nesse aspecto, um corpo com as diferentes funções de seus órgãos e membros é entendido como estrutura física de um organismo vivo. Metaforicamente, a Igreja é definida como “o corpo de Cristo” (1 Co 12.27), um organismo vivo, cuja cabeça é Cristo (Ef 5.23). Assim como um corpo funciona pela harmonia de seus membros, da mesma forma também a Igreja (1 Co 12.12). Os membros não existem independentemente um dos outros (1 Co 12.21). Portanto, como Corpo Místico de Cristo, a Igreja existe organicamente.

 

2. A Igreja como organização.

A forma de organização da Igreja Primitiva era simples, todavia, existia. Por exemplo, a igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4). Dessa forma, os apóstolos doutrinavam a igreja (At 2.42); cuidavam da parte administrativa (At 4.37); instituíam lideranças locais (At 6.6; At 14.23); reuniam-se em Concilio (At 15.1-6). Por outro lado, precisamos diferenciar uma igreja organizada de uma igreja institucionalizada.

 

A organização é saudável, o institucionalismo, não. A organização permite à igreja, como estrutura social, se movimentar; o institucionalismo a enrijece e a neutraliza. Uma igreja organizada se mantém viva; uma igreja institucionalizada caminha para a morte.

 

3. Organismo e organização.

Vimos que a Igreja como o Corpo de Cristo é um organismo vivo e uma organização. Ela existe como organismo e como organização. Nesse aspecto, podemos dizer que não há organismo sem organização. Todo organismo precisa de organização, mesmo as estruturas mais simples. Alguns acreditam que a Igreja existe somente na forma de organismo e rejeitam toda forma de organização para ela. Então, por exemplo, para essas pessoas, não deve haver liderança ou estrutura alguma. Entretanto, de acordo com a Bíblia, encontramos a Igreja como forma de organismo e de Organização.


SINOPSE I

Assim como o corpo humano funciona ordenadamente pela harmonia de seus membros, da mesma forma é o Corpo de Cristo.


II   - IGREJA: UM ORGANISMO VIVO E ORGANIZADO

1. No seu aspecto local.

No contexto do Novo Testamento, a Igreja existe localmente como comunidade organizada. Dessa forma, havia a igreja que estava em Roma, Corinto, Éfeso etc. Como um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo, ela se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as demandas sociais que precisavam ser atendidas (At 4.35): instituiu o diaconato (At 6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários (At 13.1-4). Todos esses fatos mostram um organismo vivo agindo de forma organizada.


2. No seu aspecto litúrgico e ritual.

Toda igreja organizada possui sua liturgia e rituais. A organização, portanto, é necessária para uma igreja viva. Uma igreja organizada, por exemplo, mantém a decência e a ordem no culto (1 Co 14.40). Estabelece costumes que devem ser observados (1 Co 11.16). Da mesma forma, em relação ao aspecto ritual. Nesse sentido, vemos a Igreja Primitiva batizando os primeiros crentes em águas (At 8.38,39) e realizando a Ceia do Senhor (1 Co 11.23).

 

SINOPSE II

Organização é diferente de institucionalismo. A Igreja Primitiva nos exemplifica como a ordem é importante para uma comunidade de fé sadia e eficaz.


AUXÍLIO TEOLÓGICO

A ORGANIZAÇÃO NA IGREJA DE CRISTO

A tendência, no curso da história da Igreja, tem sido oscilar entre um extremo e outro. Por exemplo: algumas tradições, como a Católica Romana, a Ortodoxa Oriental e a Anglicana, enfatizam a prioridade da Igreja institucional ou visível. Outras, como a dos quacres e dos Irmãos de Plymouth, ressaltando uma fé mais interna e subjetiva, têm desprezado e até mesmo criticado qualquer tipo de organização e estrutura formal, e buscam a verdadeira Igreja invisível.

 

Conforme observa Millard Erickson, as Escrituras certamente consideram prioridade a condição espiritual do indivíduo e sua posição na Igreja invisível, mas não a ponto de desconsiderar ou menosprezar a importância da organização da Igreja visível. Sugere que, embora haja distinções entre a Igreja visível e a invisível, é importante adotarmos uma abordagem abrangente, de maneira que procuremos deixar as duas serem tão idênticas quanto possível” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.550).

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III - O GOVERNO DA IGREJA NAS DIFERENTES TRADIÇÕES CRISTÃS

1. Episcopal.

Essa palavra traduz o grego “episkopos” e aparece algumas vezes no Novo Testamento (At 20.28; 1 Tm 3.2; Tt 1.7). No contexto atual, o episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”. Com o tempo, esse sistema passou a defender a primazia de um bispo sobre o outro e terminou culminando no papado romano. Esse modelo é seguido pelo Catolicismo, por algumas denominações protestantes e pentecostais.

 

2. Presbiteral.

O ofício de presbítero (gr. presbyteros) é encontrado no Novo Testamento (At 11.30; At 15.2). Contudo, no atual sistema presbiteral a igreja elege os presbíteros para um Conselho. Dessa forma, o Conselho possui autoridade para conduzir a igreja local. Há um supremo Concilio ou Assembleia Geral que exerce autoridade sobre as igrejas de uma determinada região ou país. É o sistema seguido pelas igrejas reformadas e algumas igrejas pentecostais na América do Norte.

 

3. Congregacional.

A prática de eleger os dirigentes da igreja local no contexto do Novo Testamento é vista em Atos 14.23. Nesse atual sistema, o pastor é eleito pela Assembleia Geral da igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas de decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora. É o modelo seguido pelos batistas.


4.    O sistema de governo de nossa igreja.

No contexto norte-americano, as Assembleias de Deus se aproximam mais do modelo de governo presbiteral. Por outro lado, no contexto brasileiro, nossa igreja reúne elementos dos sistemas episcopal e congregacional. É, portanto, um modelo híbrido. Isso porque até o início dos anos 1930, a Assembleia de Deus, por haver sido fundada por batistas, seguia o modelo congregacional. Contudo, esse sistema de governo sofreu modificações a partir da criação da Convenção Geral de 1930, quando elementos do modelo episcopal foram somados a sua estrutura de governo.

 

Assim, no atual modelo de governo, em sua grande maioria, embora mantenham certa autonomia administrativa em relação as convenções Geral e Estadual, a quem são filiadas, as igrejas possuem um modelo de liderança regional e local centralizado.

 

Por exemplo, a autoridade de estabelecer lideranças pastorais nas igrejas locais pertence às Convenções Estaduais. Em alguns casos, essa função cabe a uma igreja-sede que preside sobre um conjunto de congregações locais a ela filiadas.

 

SINOPSE III

O modelo de estrutura organizacional no Novo Testamento inspira a tradição cristã ao longo dos anos a regulamentar seus ministérios.

 

AUXÍLIO HISTÓRICO

O MODELO DE LIDERANÇA ASSEMBLEIANO

As Assembleias de Deus, especialmente no Brasil, certamente em razão de se constituírem inicialmente de crentes de diversos grupos evangélicos, atraídos pela crença bíblica do batismo no Espírito Santo, do ponto de vista administrativo, ministerial, adotaram uma posição intermediária mais aproximada do sistema presbiteriano. Não admitem hierarquia. Não aceitam o episcopado formal, senão o conceito bíblico de que o pastor é o mesmo bispo mencionado no Novo Testamento. Admitem, entretanto, o cargo separado de presbítero. O presbítero (anteriormente chamado ‘ancião’) é o auxiliar do pastor. Porém, em algumas regiões, em campo de evangelização das Assembleias de Deus, de certo modo, é lhe dado cargo correspondente ao de pastor, onde, na ausência deste, ele desempenha todas as funções pastorais: unge, ministra a Ceia e batiza. Entre esses, há os que possuem a dignidade, capacidade e verdadeiro dom de pastor.

 

[...] Porém, na Convenção Geral de 1937, na AD de São Paulo (SP), foi debatida a questão sobre se os anciãos (presbíteros) não poderiam ser considerados pastores. Os convencionais compreenderam, citando textos como 1 Pedro 5.1, Atos 20.28 e 1 Timóteo 5.17, que, em alguns casos, parece haver uma diferença entre anciãos e anciãos com chamada ao ministério, e estabeleceram, assim, a hierarquia eclesiástica que até hoje existe nas Assembleias de Deus: diáconos, presbíteros e ministros do evangelho (pastores e evangelistas).


[...] Nas Assembleias de Deus, embora 0 trabalho do presbítero tenha a sua definição, passou a ser também visto como 0 penúltimo cargo a ser exercido pelo obreiro, na sucessão das ordenações, antes de ser consagrado a evangelista ou pastor” (ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.715-16).


CONCLUSÃO

Nesta lição, fizemos uma análise da Igreja como organismo e organização. O que ficou claro é que as Escrituras destacam a Igreja como um organismo vivo e organizado. Nesse aspecto, juntamente com os presbíteros e diáconos, o colégio apostólico dava corpo e forma ao ministério local da igreja neotestamentária.


Embora essa igreja possuísse uma estrutura organizacional muito simples, contudo, ela existia. Por outro lado, embora não haja nenhuma norma específica de como deve ser o governo da igreja no Novo Testamento, ao longo dos anos os cristãos têm procurado se inspirar no texto bíblico para regulamentar seus ministros e ministérios.

 

REVISANDO O CONTEÚDO

1. Conceitue “organismo”.

Um organismo é visto como um conjunto de órgãos que constituem um ser vivo.


2. Caracterize a organização da Igreja Primitiva.

A forma de organização da Igreja Primitiva era simples, todavia, existia. Por exemplo, a igreja seguia a liderança centralizada dos apóstolos (At 16.4). Dessa forma, os apóstolos doutrinavam a igreja (At 2.42); cuidavam da parte administrativa (At 4.37); instituíam lideranças locais (At 6.6; At 14-23); reuniam-se em Concilio (At 15.1-6).


3. Quais fatos mostram a Igreja como um organismo vivo agindo de forma organizada?

Como um organismo vivo, a igreja do Novo Testamento era organizada. Por exemplo, ela se reunia (At 2.42) e orava (At 2.42; 12.12). Contudo, enxergava as demandas sociais que precisavam ser atendidas (At 4-35)- Instituiu 0 diaconato (At 6.2-6); elegeu lideranças (At 14.23); enviou seus primeiros missionários (At 13.1-4).

 

4. Explique o sistema de governo episcopal e congregacional.

No contexto atual, o episcopalismo defende que Cristo confiou o governo da igreja a uma categoria de oficiais denominados de “bispos” ou “supervisores”. Já no sistema congregacional atual, o pastor é eleito pela Assembleia Geral da igreja local. Assim, as igrejas locais são autônomas nas suas tomadas de decisões, não estando sujeitas a nenhuma interferência que venha de fora.


5. Explique o sistema de governo de nossa igreja.

No atual modelo de governo de nossas igrejas, a sua grande maioria, embora mantenham certa autonomia administrativa em relação as convenções Geral e Estadual, a quem são filiadas, possuem um modelo de liderança regional e local centralizado.

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Este artigo tem por objetivo auxiliar os professores da escola bíblica dominical da classe ADULTOS (CPAD)

A Igreja é o corpo de Cristo, a noiva do Cordeiro, o templo do Espírito Santo. Essas imagens nos mostram que a Igreja é uma comunidade de pessoas unidas a Cristo por meio da fé. Ela é chamada a viver em amor, unidade e serviço ao mundo.

IMAGENS QUE DESCREVEM UM RELACIONAMENTO DE CRISTO COM A IGREJA


1. A Noiva de Cristo: Um Relacionamento de Intimidade

A) Vínculo de Amor e Expectativa

A figura da "Noiva de Cristo" enfatiza a união profunda e o vínculo de amor entre a igreja e Cristo. Ela está em processo de preparação para as bodas do Cordeiro, como mencionado em Apocalipse 19:7-9. Essa imagem destaca a jornada da igreja, aguardando com expectativa a consumação final da união nos céus.


B) Preparação e Espera

Esta imagem não apenas enfatiza o relacionamento, mas também a preparação da igreja para o retorno de Cristo. Assim como uma noiva se prepara para o casamento, a igreja é chamada a viver em santidade e expectativa. Mateus 25:1-13 destaca a parábola das virgens prudentes e insensatas, ressaltando a importância da preparação.


2. A Esposa de Cristo: Uma União Consumada

As figuras da "Noiva de Cristo (2 Coríntios 11:2) e "Esposa de Cristo ( Efésios 5:25-27; Apocalipse 19:7-9) "são ambas metáforas que descrevem a relação da igreja com Cristo, mas elas destacam aspectos distintos dessa relação.

A) Fruto da Aliança

A transição da noiva para a esposa simboliza a consumação da união. A igreja, como esposa de Cristo, experimenta a plenitude da aliança, vivendo em total comunhão com o Noivo.


B) Parceria e Cooperação

Ao descrever a igreja como esposa, enfatiza-se a parceria e cooperação. A esposa não apenas compartilha a vida com o esposo, mas também colabora ativamente no propósito divino.


C) Permanência na União

A metáfora da esposa representa a união indissolúvel entre a Igreja e Cristo. Isso reflete a promessa de Cristo de estar sempre presente com a Igreja, até o fim dos tempos (Mateus 28:20).


3. Rebanho de Deus: Uma Relação Pastor-Ovelha (Atos 20:28)

A imagem do rebanho ressalta o cuidado e a direção que Cristo, o Pastor, proporciona à Sua igreja. João 10:11 destaca que Cristo é o Bom Pastor que dá a Sua vida pelas ovelhas, demonstrando amor e proteção.


A) Guia e Cuidado

A imagem do rebanho destaca o relacionamento pastor-ovelha, onde Cristo é o Bom Pastor que guia e cuida do Seu rebanho. Essa relação ressalta o cuidado amoroso e a liderança sábia de Cristo.


B) Comunhão entre as Ovelhas

Além de descrever a função, a metáfora do rebanho destaca a comunhão entre as ovelhas. O chamado pelo nome, mencionado em João 10:3, ilustra a proximidade e o conhecimento pessoal.

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C) Segurança na Sombra do Pastor

A relação pastor-ovelha proporciona uma sensação de segurança. Como mencionado no Salmo 23, as ovelhas encontram repouso na sombra do Pastor, simbolizando proteção e descanso.

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