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Nascimento e Resgate da Escola Dominical

A Escola Dominical nasceu da visão de um homem que, angustiado pelos menores carentes de sua cidade, saiu a resgatá-los da marginalidade. Ele não haveria de ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas, que erravam pelas ruas de Gloucester. Nesta cidade inglesa, a delinquência infanto-juvenil já era um problema crônico.

O jornalista episcopal Robert Raikes tinha 44 anos, quando se dispôs convidar os pequenos infratores a reunirem- se aos domingos, para aprender a Palavra de Deus.
Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes matemática, história e língua inglesa.

Lição 11 - As Consequências do Pecado de Davi

Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 15 de Dezembro de 2019
TEXTO ÁUREO
“Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher.” (2 Sm 12.10)
VERDADE PRÁTICA
O pecado é destruidor. O seu alvo é sempre desviar o homem da comunhão com Deus, levando-o a um estado de depravação espiritual e moral.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 6.23
O pecado gera morte
Terça – Hc 1.13
Deus não tolera o pecado
Quarta – 1 Jo 1.7
O pecado só pode ser apagado pelo sangue de Jesus
Quinta – 1Tm 6.10
O pecado é a transgressão da lei divina
Sexta – 1 Jo 5.18.19
O pecado ofende a Deus
Sábado – Ez 33.12
Quem peca pagará pelos seus pecados

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Samuel 12.1-15
 
1 - E o SENHOR enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.
2 - O rico tinha muitíssimas ovelhas e vacas;
3 - mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que
comprara e criara; e ela havia crescido com ele e com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha como filha.
4 - E, vindo um viajante ao homem rico, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas para guisar para o viajante que viera a ele; e tomou a cordeira do homem pobre e a preparou para o homem que viera a ele.
5 - Então, o furor de Davi se acendeu em grande maneira contra aquele homem, e disse a Natã: Vive o SENHOR, que digno de morte é o homem que fez isso.
6 - E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu.
7 - Então, disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;
8 - e te dei a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teu seio e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto é pouco, mais te acrescentaria tais e tais coisas.
9 - Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos de Amom.
10 - Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para que te seja por mulher.
11 - Assim diz o SENHOR: Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol.
12 - Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol.
13 - Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR traspassou o teu pecado; não morrerás.
14 - Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do SENHOR blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá.
15 - Então, Natã foi para sua casa. E o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi; e a criança adoeceu gravemente.

OBJETIVO GERAL

Esclarecer que o pecado tem o alvo de desviar o homem da comunhão com Deus e levá-lo a um estado de depravação espiritual e moral.

HINOS SUGERIDOS: 73, 373, 443 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

Conceituar o pecado no Antigo e no Novo Testamento;
Mostrar a repreensão do profeta Natã ao rei Davi;
Elencar as consequências do pecado de Davi.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

O pecado é uma violação à lei de Deus. Sua consequência imediata na vida da pessoa que o pratica é culpa, bem como o castigo quanto a consequência direta do ato iníquo. A doutrina bíblica do pecado é muito bem vinda num contexto de relativismo moral que predomina no mundo atual. É importante trazermos o ensino bíblico acerca da gravidade e das consequências do pecado, mas ao mesmo tempo, ressaltar a misericórdia e a iniciativa de Deus em perdoar ao pecador que se arrepende e deixa a prática pecaminosa. Só em Cristo podemos vencer o poder do pecado!

INTRODUÇÃO

O assunto desta lição mostrará o alto preço que Davi pagou e as consequências que sofreu por causa dos pecados cometidos. A história de Davi nos ensina a não brincar com o pecado. Não podemos arriscar ou desafiar o pecado, pois ele é destruidor e seus resultados são trágicos. Por isso, o mais importante é viver em santidade e confiar no sacrifício perfeito de Cristo, lembrando permanentemente que Deus não tolera o pecado de quem quer que seja (Hc 1.13).

PONTO CENTRAL
O pecado tem o alvo de levar o homem ao estado de depravação espiritual e moral.


I – O CONCEITO DE PECADO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO

1. No Antigo Testamento.
No Antigo Testamento, a palavra pecado tem diversos significados:
a) errar o alvo, prática de imoralidade e idolatria (Êx 20.20; Jz 16.20; Pv 19.2);
b) malignidade, perversidade (Gn 3.5; Jz 11.27);
c) revolta, rebelião (2 Rs 3.5; Sl 51.13);
d) iniquidade e culpa (Nm 15.30; 1 Sm 3.13);
e) transgressão consciente (Lv 4.2);
f) culpabilidade diante de Deus (Lv 4.13; 1 Jo 1.7);
g) desviar-se do bom caminho (Nm 15.22; Sl 58.3).

2. No Novo Testamento.
Quem lê o Novo Testamento depara-se com diversos vocábulos usados pelos escritores para definir a palavra pecado, que pode ser descrito da seguinte forma: a) mal moral (Mt 21.41; Rm 12.17; 1 Tm 6.10); b) impiedade, incredulidade, herege ou apóstata (Rm 4.5; 1 Tm 1.9; 1 Pe 4.18); c) culpa (Mt 5.21,22; Tg 2.10); d) pecado propriamente dito, derivado da palavra grega hamartia (Rm 5.12; At 2.38; Jo 1.29; 1 Co 15.3); e) conduta comprometedora (Rm 1.18; Rm 6.13); f) vida sem lei, referindo-se aos transgressores (Mt 13.41; 1 Tm 1.9); g) adoração falsa (At 17.23); h) engano (1 Pe 2.25; Mt 24.5,6; Ap 12.9); i) pecado deliberado (Rm 5.15,20); j) induzir os outros errarem por meio de falsos ensinos (Gl 2.11,21; 1 Tm 4.2).

Assim, podemos perceber que o pecado é sempre maléfico. Suas ações são destruidoras em todos os aspectos, principalmente em relação ao bom relacionamento com Deus. Por isso, ao homem é melhor procurar, em Cristo, o perdão de todos os seus pecados, a fim de estar sempre em comunhão com Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento demonstram que o pecado é a violação da Lei de Deus.

SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO

Para reforçar o ensino a respeito do conceito do pecado nas Escrituras, ao introduzir o assunto em sua classe, leve em consideração a seguinte definição: “Talvez a melhor definição do pecado seja encontrada em 1 João 3.4: ‘O pecado é iniquidade’. Seja o que mais o pecado for, ele é, no seu âmago, uma violação da lei de Deus. E, já que ‘toda a iniquidade [gr. adikia, literalmente ‘injustiça’] é pecado’ (1 Jo 5.17), toda injustiça quebra a lei de Deus. Por isso, Davi confessa: ‘Contra ti, contra ti somente pequei’ (Sl 51.4; cf. Lc 15.18,21)” (HORTON; Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.281).
 
II – A REPREENSÃO DO PROFETA NATÃ AO REI DAVI

1. Uma consciência morta.
Tudo nos leva a crer que Davi não iria confessar seus pecados. Havia se passado um ano, e para ele todas as coisas estavam normais, mas Deus não o deixaria impune. Note o quanto a Bíblia é maravilhosa: ela não esconde o pecado de ninguém. Esse procedimento, além de revelar a justiça divina, mostra que o compromisso do Senhor é para com os que andam em sinceridade, não importando a posição que exerçam, pois se pecarem, pagarão pelos seus pecados (Ez 33.12).

A consciência do rei Davi estava morta. Foi necessária uma alegoria do profeta Natã, relatando a ação de um homem rico, que, pela força, se apropriara da cordeirinha única e amada de um pobre. O rico, apesar de possuir um grande rebanho, recusou-se a lançar mão de suas muitas ovelhas. Davi se mostrou irado com o procedimento do rico e, prontamente, queria condená-lo à morte.

2. Mostrando a gravidade do seu pecado.
À semelhança de Samuel e Elias, Natã age com energia e coragem para com Davi, denunciando-lhes os gravíssimos pecados. Aliás, o indicativo “Tu és este homem” foi como uma espada traspassando o coração do rei. Não poderia ser de outra forma, pois Davi, além do adultério, cometera o crime de homicídio, envolvendo outras vidas. Ele violou o Decálogo, que imperativamente diz para não adulterar e não matar (Êx 20.13,14).

O adultério é um tipo de relação sexual ilícita; é um pecado contra a família; acontece primeiramente no coração (Mt 5.28), evidenciando a falta de pureza na vida. Toda relação sexual antes e fora do casamento é proibida terminantemente pela Bíblia. Não poderia haver suavidade para o pecado de Davi em relação ao adultério, pois ele atingira uma família; e, no tocante à morte de Urias, tirou injustamente a vida de um soldado honrado, leal e valente. Natã, portanto, anunciou a desaprovação de Deus e a sentença de juízo que viria sobre o rei.

3. Traindo a generosidade divina. Natã, como porta-voz de Deus, disse tudo quanto Ele havia feito com relação a Davi, citando cada benefício, um por um: a) livramento das mãos de Saul; b) o reinado sobre Judá e Israel; c) dentre muitos outros privilégios (2 Sm 12.8). Mas Davi, o homem segundo o coração de Deus, desprezara a generosidade de Deus (2 Sm 12.9).

Entretanto, Davi reconheceu sua transgressão; sabia que havia pecado contra o Senhor. Alguns de seus salmos revelam o sofrimento que ele passou por ter ocultado o seu pecado, entristecendo profundamente o Espírito de Deus (Sl 32.3-5; 51.12). Pela misericórdia divina, Davi foi perdoado, mas teve de arcar com as consequências de seus pecados.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Diante de uma consciência morta do rei Davi, o profeta Natã mostrou-lhe a gravidade do seu pecado.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“As Escrituras descrevem muitas categorias de pecados. Podem ser cometidos por incrédulos ou por crentes, sendo que estes dois grupos são lesados pelos pecados e precisam da graça. Os pecados podem ser cometidos contra Deus, contra o próximo, contra o próprio-eu ou contra alguma combinação destes. Em última análise, porém, todo o pecado é contra Deus (Sl 51.4; cf. Lc 15.18,21). O pecado pode ser confessado e perdoado. Não sendo perdoado, continuará exercendo o seu domínio sobre a pessoa. A Bíblia ensina que uma atitude pode ser tão pecaminosa quanto um ato. Por exemplo, a fúria contra alguém pode ser tão pecaminosa quanto o assassinato, e um olhar de concupiscência, tão pecaminoso quanto o adultério (Mt 5.21,22,27,28; Tg 3.14-16). A atitude pecaminosa inutiliza a oração (Sl 66.18). O pecado pode ser ativo ou passivo, ou seja, a prática do mal ou a negligência à prática do bem (Lc 10.30-37; Tg 4.17). Os pecados sexuais físicos são lastimáveis para os cristãos, porque abusam o corpo do Senhor na pessoa do crente e porque o corpo é o templo do Espírito Santo (1 Co 6.12-20)” (HORTON; Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp.289,90).
 
III – AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE DAVI

1. As consequências pelos pecados cometidos.
Paulo afirmou que o que semeia na carne colherá corrupção (Gl 6.8). Foi o que ocorreu com Davi. Podemos enumerar alguns pontos dos males que vieram como consequência de seus pecados: o primeiro, a perda do filho; o segundo, o escândalo sexual de seu filho Amnon com a sua filha Tamar; o terceiro, o assassinato de Amnon; o quarto, a tentativa de usurpação do trono, por Absalão, e o abuso público das concubinas reais por este.

Davi foi perdoado pela graça e pela misericórdia divinas, mas teve de arcar com as consequências de seus pecados pelo restante de sua vida. É imperioso ao cristão evitar o pecado, pois este traz sofrimento e deixa marcas indeléveis, naqueles que o praticam, atingindo direta e indiretamente outras pessoas.

2. Davi, o rei fraco no seu próprio lar.
Davi foi um grande líder para Israel, mas um péssimo pai de família. Ele teve doze esposas, dez concubinas, vinte e um filhos e uma filha (2 Sm 3.2-5; 5.13-16; 1 Cr 3.1-9; 14.3-7; 2 Cr 11.18). Observe que os três filhos de Davi que morreram tragicamente − Amnom, Absalão e Adonias – eram seus sucessores imediatos. Lendo 1 Reis 1.6, pode-se compreender que parte da desestruturação da família de Davi, segundo o texto, era culpa dele mesmo, pela maneira como conduzia os filhos. A falta de aconselhamento e de disciplina fizeram com que os filhos dos três nomes de destaque dos livros que ora estudamos − Eli, Samuel e Davi −, tivessem grandes prejuízos morais e espirituais.

Nas palavras de Paulo, o que governa bem a própria casa está preparado para assumir grandes responsabilidades na Obra do Senhor, daí ser essa uma premissa primordial para a vida do obreiro (1 Tm 3.4). Não adianta realizarmos grandes conquistas eclesiásticas, ou financeiras, tendo um lar desestruturado.

SÍNTESE DO TÓPICO III
O rei Davi sofreu consequências de seus pecados tanto em sua vida familiar quanto em seu reinado.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“O estudo das consequências do pecado devem considerar a culpa e o castigo. Há vários tipos de culpa (heb. ’asham, Gn 26.10; gr. enochos, Tg 2.10). A culpa individual ou pessoal pode ser distinguida da comunitária, que pesa sobre as sociedades. A culpa objetiva refere-se à transgressão real, quer posta em prática pelo culpado, quer não. A culpa subjetiva refere-se à sensação de culpa numa pessoa, que pode ser sincera e levar ao arrependimento (Sl 51; At 2.40-47; cf. Jo 16.7-11). Pode, também, ser insincera (com a aparência externa de sinceridade), mas ou desconhece a realidade do pecado (e só corresponde quando apanhada em flagrante e exposta à vergonha e castigada, etc.) ou evidencia uma mera mudança temporária e externa, sem uma reorientação real, duradoura e interna (por exemplo, Faraó). A culpa subjetiva pode ser puramente psicológica na sua origem e provocar muitas aflições sem, porém, fundamentar-se em qualquer pecado real (1 Jo 3.19,20)” (HORTON; Stanley (Ed). Teologia Sistemática:Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.294).

CONCLUSÃO

Evitemos o pecado a qualquer custo, pois ainda que aparentemente seja inofensivo, ele sempre trará consequências gravíssimas. O adultério de Davi marcaria sua vida para sempre, mesmo depois de perdoado. Isso porque o preço do pecado é demasiado alto; seus frutos geram a morte. A desobediência a Deus e a crueldade para com Urias seriam pagas por meio da dor e do sofrimento da própria família do rei.

PARA REFLETIR
A respeito de “As Consequências do pecado de Davi”, responda:

1. Qual o conceito do pecado em nosso vocabulário?
Culpa, transgressão, vício, maldade, crueldade, erro, pena são palavras que podem ser entendidas como pecado em nosso vocabulário. 

2. Cite pelo menos três conceitos do pecado no Antigo Testamento?
a) Pecado no sentido de errar o alvo, prática de imoralidade e idolatria (Êx 20.20; Jz 16.20; Pv 19.2); b) Pecado no sentido de malignidade, perversidade (Gn 3.5; Jz 11.27); c) Pecado no sentido de revolta, rebelião (2 Rs 3.5; Sl 51.13).

3. Cite pelo menos três conceitos do pecado no Novo Testamento?
a) Pecado como mal moral (Mt 21.41; Rm 12.17; 1 Tm 6.10); b) pecado como impiedade, sem fé, herege ou apóstata (Rm 4.5; 1 Tm 1.9; 1 Pe 4.18); c) pecado como culpa (Mt 5.21,22; Tg 2.10).

4. O que fez o profeta Natã para despertar a consciência morta do rei Davi?
Foi necessária uma alegoria do profeta Natã relatando a ação injusta do rico em que se apropriou da cordeirinha do pobre, que tanto a amava, tendo o rico um grande rebanho que manteve intacto.

5. O que é imperioso para o cristão?
É imperioso ao cristão evitar o pecado, pois ele traz sofrimento e deixa marcas indeléveis naqueles que o praticam, atingindo assim, outras pessoas.

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AUXÍLIO PARA O (a) PROFESSOR (a)
AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO DE DAVI
O pecado tem o alvo de desviar o homem da comunhão com Deus e levá-lo a um estado de depravação espiritual e moral. Ele desdobra várias consequências trágicas para quem o pratica. Mesmo havendo perdão, as marcas ficam. As consequências são inevitáveis e dolorosas. Nesta lição, à luz do exemplo de Davi, veremos o quanto as consequências do pecado podem ser desastrosas.

Resumo da lição

Nesta lição, o comentarista conceitua o pecado no Antigo e no Novo Testamento. Em seguida, mostra a repreensão do profeta Natã ao rei Davi. E elenca as consequências do pecado de Davi. Assim, o primeiro tópico mostra que tanto o Antigo quanto o Novo Testamento demonstram que o pecado é a violação da Lei de Deus. O segundo tópico revela que diante de uma consciência morta do rei Davi, o profeta Natã mostrou-lhe a gravidade do seu pecado. E o terceiro tópico confirma que o rei Davi sofreu consequências de seus pecados tanto em sua vida familiar quanto em seu reinado.

Um ponto relevante

Ao expor o conceito do pecado, leve em conta o seguinte fragmento textual: “O pecado não consiste apenas de ações isoladas, mas também é uma realidade, ou natureza, dentro da pessoa (ver Ef 2.3). O pecado, como natureza, indica a ‘sede’ ou a sua ‘localização’ no interior da pessoa, como a origem imediata dos pecados. Inversamente, é visto na necessidade do novo nascimento, de uma nova natureza a substituir a velha, pecaminosa (Jo 3.3-7; At 3.19; 1 Pe 1.23).” (HORTON; Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.286). Nesse sentido, quem pode fazer isso é o Espírito Santo convencendo o ser humano do pecado, da justiça e do juízo.

Aplicação da lição

Não se pode ter uma consciência morta em relação ao pecado praticado. Quando a consciência se cauteriza já não resta mais esperança. Assim, o caminho da apostasia está aberto. A queda está logo ali. As consequências são inimagináveis: na vida individual, na vida familiar, na relação com os outros. O pecado afeta tudo e todos em nosso volta. Peçamos a Deus misericórdia e graça para que nos livre do caminho de morte que o pecado nos lega. Ele é trágico! Ele é real!

Extraído da Revista Ensinador Cristão.  4º trimestre de 2019; CPAD: Rio de Janeiro, 2019

Lição 9 - O Reino de Davi


Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 1 de Novembro de 2019

TEXTO ÁUREO
“E entendeu Davi que o SENHOR o confirmava rei sobre Israel e que exaltara o seu reino por amor do seu povo.”(2 Sm 5.12)

VERDADE PRÁTICA
A glória do reinado de Davi deve-se, antes de tudo, à boa mão de Deus que estava sobre ele.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Co 15.57
Nossas vitórias vêm de Deus
Terça – Dt 31.23
Ministérios e cargos têm de provir de Deus
Quarta – Is 40.11
Deus é o grande pastor da nossa vida
Quinta – 1 Pe 5.3
Os pastores devem ser modelo para o rebanho
Sexta – 2 Sm 6.21
A certeza da vontade divina traz-nos confiança na Obra
Sábado – Mc 12.30,31
O cristão deve adorar a Deus com todo o seu ser

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Samuel 5.1-12

1 - Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos.
2 - E também dantes, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías e entravas com Israel; e também o SENHOR te disse: Tu apascentarás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel.
3 - Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, a Hebrom; e o rei Davi fez com eles aliança em Hebrom, perante o SENHOR; e ungiram Davi rei sobre Israel.
4 - Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou.
5 - Em Hebrom reinou sobre Judá sete anos e seis meses; e em Jerusalém reinou trinta e três anos sobre todo o Israel e Judá.
6- E partiu o rei com os seus homens para Jerusalém, contra os jebuseus que habitavam naquela terra e que falaram a Davi, dizendo: Não entrarás aqui, a menos que lances fora os cegos e os coxos; querendo dizer: Não entrará Davi aqui.
7 - Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi.
8 - Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir os jebuseus e chegar ao canal, e aos coxos, e aos cegos, que a alma de Davi aborrece, será cabeça e capitão. Por isso, se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa.
9 - Assim, habitou Davi na fortaleza e lhe chamou a Cidade de Davi; e Davi foi edificando em redor, desde Milo até dentro.
10 - E Davi se ia cada vez mais aumentando e crescendo, porque o SENHOR, Deus dos Exércitos, era com ele.
11 - E Hirão, rei de Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, e carpinteiros, e pedreiros, que edificaram a Davi uma casa
12- E entendeu Davi que o SENHOR o confirmava rei sobre Israel e que exaltara o seu reino por amor do seu povo.
 
OBJETIVO GERAL
Demonstrar que o reinado de Davi foi bem-sucedido por causa da boa mão de Deus que estava sobre ele.

HINOS SUGERIDOS: 250, 312, 365 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

Apresentar a constituição de Davi como rei;
Evidenciar a consolidação do reino de Davi;
Atestar a grandeza política do reinado de Davi.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A ideia central desta lição é que tudo o que fizermos só pode ter um bom desfecho se a mão de Deus for conosco. A pujança do reino de Davi não foi porque ele era uma pessoa competente para a guerra, ou simplesmente por causa de uma razão circunstancial, mas porque Deus era com ele em tudo o que fazia. Ter essa percepção espiritual é essencial para que a nossa vida espiritual seja mais vigorosa e abençoada. Não podemos deixar de pedir a Deus que o seu Santo Espírito guie-nos em tudo o que fazemos. Nós temos a mente de Cristo e o Espírito Santo habita em nós.

INTRODUÇÃO
O pujante reinado Davi não foi circunstancial, aleatório ou por causa de habilidades natas para guerra. No próprio texto bíblico, é dito que suas vitórias e fortalecimento se originavam em Deus (2 Sm 8.6). Os 33 anos que ele reinou em Jerusalém e os sete anos e seis meses que reinou em Hebrom revelam um rei protótipo do Messias que viria. Por isso, Davi é considerado um tipo do Messias. Isso está confirmado pela profecia de Miqueias (5.2), mencionada pelos escribas nos dias de Herodes, pelo texto de 2 Samuel 5.2 e pela profecia de Gênesis 49.10 em relação a Jesus Cristo.

PONTO CENTRAL
A boa mão de Deus estava sobre o reinado de Davi, por isso, ele foi bem-sucedido

I – DAVI É CONSTITUÍDO REI

1. Três motivos para sua escolha.
Ninguém é colocado em uma posição apenas por acaso; tem de haver algum mérito para isso. Davi foi aclamado por toda a tribo de Israel (norte) e ungido rei por três razões. Primeiramente, ele preenchia todas as condições da realeza, o que prontamente excluía a possibilidade de uma liderança estrangeira (Dt 17.15), pois era irmão da nação (1 Cr 11.1). O segundo motivo para escolher Davi foi devido à sua liderança militar (1 Sm 18.16). O terceiro motivo estava pautado em uma promessa da parte de Deus, de que o trono entregue a Davi seria levantado tanto sobre Israel quanto sobre Judá (2 Sm 3.10).

2. Davi como pastor e chefe.
Na Bíblia, a figura do pastor de ovelhas serve para descrever os governantes de Israel. Está escrito que Davi deveria agir como chefe e pastor do rebanho. Na qualidade de chefe (heb. nagid), ele seria um capitão, príncipe, líder; como pastor (heb. ro`eh), ele cuidaria, apascentaria; ele se revelaria um amigo especial (do heb piel). Assim, Deus zelava pelo seu povo (Sl 23; 77.20).

Estava claro que para Davi ter um reinado consolidado bastava apenas ser um líder, um pastor amoroso, não um déspota ou um tirano. O apóstolo Pedro diz que o pastor deve pastorear o rebanho sem qualquer exibição de domínio, mas sendo o exemplo do rebanho (1 Pe 5.3). Paulo disse que não queria dominar a fé de ninguém, antes, desejava ser cooperador da alegria de cada cristão (2 Co 1.24).

3. Entrando em aliança com o povo.
Ninguém consegue fazer alguma coisa sozinho. Tendo qualidades de bom guerreiro e de bom líder, Davi não poderia governar sem o povo, portanto precisava fazer aliança com todos para ter um reino bem fortalecido. Observe que a aliança que ele firma tem características pastorais, não monárquicas; por isso, foi ungido rei sobre Israel e todos prometeram lealdade ao novo rei (2 Sm 8.10-18; 2 Rs 11.17; 1 Cr 11.3).

SÍNTESE DO TÓPICO I
A constituição de Davi como rei se deu porque, primeiro, ele preenchia as condições da realeza; segundo, tinha liderança militar; terceiro, estava pautado numa promessa de Deus.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Neste primeiro tópico é possível trabalhar melhor as habilidades pessoais que Davi tinha e que foram determinantes em seu reinado. Destaque para a classe as características pessoais que o faziam ter condições de ocupar o reinado (ora, Davi não era estrangeiro, mas da tribo de Judá); ele apresentou uma liderança militar ao recrutar soltados para o seu apoio, principalmente, na Caverna de Adulão; era uma pessoa contrita diante de Deus, pois não tardava em buscá-lo; seu estilo fez com que fosse visto como um pastor do povo, um chefe muito próximo. Além disso, ele fez aliança com o povo de Israel para garantir a unidade do seu reinado. Assim, trace um pouco do perfil do rei Davi conforme a exposição do primeiro ponto deste tópico.

II. A CONSOLIDAÇÃO DO REINO DE DAVI

1. A edificação de Jerusalém.
Tão logo é ungido rei, Davi se lança ao trabalho. O primeiro intento é tornar sua capital forte e bela. Sua corte e família tornaram-se grandes e notáveis (2 Sm 3.2,5; 5.13-16).

Davi trouxe grandes mudanças ao povo israelita. Quanto a Jerusalém, ele a considerava algo particularmente seu, pois fora conquistada sob a sua liderança. Nesse caso, ela era vista como um espólio próprio. Davi entra logo em luta contra os filisteus para expulsá-los. Sendo ele um líder bem preparado, conhecedor das táticas dos seus opositores, busca a orientação divina e parte para a batalha, ferindo por duas vezes os filisteus. Com a presença de Deus na vida, Davi consegue derrotar seus inimigos e controlar suas fronteiras, mantendo-os sob seu poder.

2. As reformas religiosas.
O capítulo 6 de 2 Samuel trata da ação de Davi em busca da Arca para Jerusalém. O sentimento que o envolve revela grande respeito pelas coisas de Deus, enquanto o rei Saul era insensível para com o sacerdócio. Dentre outras coisas, Davi valorizava tudo aquilo que estava relacionado às ordenanças divinas. Ele respeitava o sacerdócio, a Arca, e procurava preservar toda essa herança espiritual, inclusive elevá-la.

É bom levar em consideração que Davi não tencionava apenas fazer de Jerusalém uma capital religiosa para manter o povo leal a si; não se tratava de estratégia política. Davi era um homem que amava as coisas de Deus. Nas cerimônias religiosas, ele se entregava para adorar ao Senhor, o que por vezes, para alguns, causava escândalo, como o foi para Mical (2 Sm 6.20). Mas procedia assim porque desejava exaltar o seu Deus.

3. A suprema aliança davídica.
Quem profetizou sobre a aliança davídica foi Natã. Assim como Deus falara que abençoaria a família de Abraão, não seria diferente com Davi; ele e sua família teriam um grande nome (2 Sm 7.1-15). Podemos ver que três coisas importantes iriam caracterizar a aliança davídica:
a) a firmeza da sua família na terra;
b) seus sucessores teriam a presença de Deus; e
c) uma dinastia eterna (2 Sm 7.11-16).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A consolidação do reinado de Davi passa pela edificação de Jerusalém, pelas reformas religiosas e de sua aliança com todo o povo.

SUBSÍDIO HISTÓRICO - CULTURAL

Um pouco da monarquia antes do reinado de Davi: “O surgimento da monarquia sob Saul fez pouco para curar a crescente brecha entre Judá e as tribos do norte. Durante o seu reinado, o abismo entre as tribos tomava proporções consideravelmente grandes. Por exemplo, o historiador aponta que, quando Saul fez uma convocação geral para livrar Jabes-Gileade de Amom, trezentos mil homens vieram de Israel, mas apenas trinta mil de Judá (1 Sm 11.8). Quando realizou a campanha contra os amalequitas, Saul contou ‘duzentos mil homens de pé, e dez mil homens de Judá” (1 Sm 15.4). Os números são reveladores, mostrando que Judá proveu um número bastante reduzido de soldados em comparação com Israel, um fato comprometedor para a própria Judá, uma vez que os amalequitas viveram por muitos anos em sua fronteira ao sul. Estaria Judá mostrando sinais de uma postura anti-Saul? Além disso, depois de Davi ter matado o gigante Golias, ‘os homens de Israel e Judá’ perseguiram os filisteu (1 Sm 17.52) e, quando Davi foi colocado na corte de Saul, ‘todo o Israel e Judá amava a Davi’ (1 Sm 18.16). Está claro que Israel e Judá eram tidos como duas entidades particulares que seguiam seus interesses separadamente” (MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento:O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.239,40). Com o reinado de Davi essa realidade mudou.


III. A GRANDEZA POLÍTICA DO REINADO DE DAVI

1. As realizações militares.
Nas Escrituras, há registros das diversas ações militares de Davi (2 Sm 8.1-14). Muitos denominam esse texto de “o Davi que ataca”. Note que a tônica dos versículos é sobre os verbos “feriu”, “sujeitou”, “matou”, “tomou”. Sua ação começa com o desbaratamento dos filisteus, mas vai se alastrando até fazer fronteira com outros povos, já nos limites de Israel. A lista de povos vencidos inclui: filisteus, moabitas, sírios, edomitas.

Não demorou para que importantes possessões gentílicas estivessem sob o controle de Davi. Como é maravilhoso ter um líder cujo coração e força são dominados pelo Senhor! Deus deseja levantar líderes segundo o seu coração!

2. As administrações de Davi.
Foram muitas as mudanças realizadas por Davi, que o fizeram destacar-se no campo militar, político, administrativo e religioso. Lendo o capítulo 8.15-18 e 20.23-26, observamos como Davi fez importantes mudanças na área administrativa.

No comando de suas tropas, estava à frente Joabe; havia uma guarda real, um superintendente da corveia, que lidava com os estrangeiros. No campo religioso, Davi tinha dois sacerdotes: Zadoque e Aimeleque (2 Sm 8.17); um cronista, um escrivão (1 Cr 24.3), os quais eram responsáveis pelos registros e documentos do Estado, dentre outras nuanças administrativas.

Esse corpo administrativo não era autônomo; todos agiam com a permissão do rei e, por ele, eram supervisionados; cada setor só poderia agir ou fazer algo com a anuência dele. Davi procurou montar um setor administrativo que o pudesse auxiliar no seu reinado.

O sucesso de um obreiro depende de oração, pregação, ensino, mas também de saber administrar com eficiência as coisas de Deus; para isso são chamados (Tt 1.5). Paulo diz que dois tipos de obreiro precisam ser bem remunerados: os que se afadigam na Palavra e os que administram bem (1 Tm 5.17).

3. O culto público.
Davi fez consideráveis mudanças no culto público. Os sacerdotes eram Zadoque e Aimeleque (2 Sm 8.17). Crê-se que Abiatar já estivesse aposentado (2 Sm 15.24). Historicamente, pode-se entender que, no aspecto religioso, as cerimônias desenvolveram-se com a família sacerdotal de Arão. Davi faz tais mudança, porque tinha interesse pelo culto; ele o faz com todo cuidado, amor e reverência, tendo sempre como objetivo a maior glória de Deus. Veja o relato completo das realizações litúrgicas de Davi em 1 Crônicas 23.1-30.

A organização do culto é algo que deve ser pensado com todo cuidado, pois os que o fazem de qualquer jeito, por vontade própria, sem a prescrição das normas divinas, poderão sofrer consequências da parte de Deus. Foi o que aconteceu com Nadabe e Abiú, que, querendo fazer culto por conta própria, foram fulminados pelo fogo do Senhor (Lv 10.1,2).
 
SÍNTESE DO TÓPICO III
As realizações militares, as administrações de Davi e as mudanças no culto público demonstram a grandeza política do reinado davídico.

SUBSÍDIO HISTÓRICO - CULTURAL

“É quase certo que durante esse período (980-976) Davi tenha dado início ao seu programa de construções (2 Sm 5.9-12), o que incluiria, depois de tudo pronto, os planos para edificação do templo. É óbvio que no reino de Davi houve construções, palácios e edifícios públicos; porém, os envolvimentos com a expansão do império e os acontecimentos que assolavam sua família impediram a infra-estrutura impressiva característica de um monarca de sua estatura. A reconciliação com Absalão deu-lhe a oportunidade esperada, que era transformar a cidade de Jerusalém no centro religioso e político” (MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento:O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.277).

CONCLUSÃO
O reinado de Davi, e de seu filho, Salomão, ficou conhecido como a era de ouro de Israel. Mas na verdade, o rei Davi sabia que a fonte verdadeira de toda a grandeza do reino vinha de Deus: “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos” (1 Cr 29.14).

PARA REFLETIR
A respeito de “O Grande Reinado de Davi”, responda:

1. Por quais razões Davi foi aclamado rei?
Davi foi aclamado por toda a tribo de Israel (norte) e ungido rei por três razões. A primeira, ele preenchia todas as condições da realeza; a segunda, sua liderança militar; a terceira, uma promessa da parte de Deus de que o trono seria entregue a Davi.

2. O que estava claro para Davi?
Estava claro que para Davi ter um reinado consolidado bastava apenas ser um líder, um pastor amigo, não um déspota ou um tirano.

3. Qual o primeiro intento de Davi após ser ungido rei?
O primeiro intento é tornar sua capital forte e bonita.

4. Dentre outras coisas, o que Davi valorizava?
Dentre outras coisas, Davi valorizava tudo aquilo que estava relacionado às ordenanças divinas.

5. Quais os sacerdotes que serviriam no reinado de Davi?
Os sacerdotes que estarão servindo são Zadoque e Aimeleque (2 Sm 8.17). 

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AUXÍLIO PARA O (a) PROFESSOR (a)
O Reino de Davi
Davi foi o rei que conseguiu unificar as tribos de Israel. Por isso seu reinado foi muito bem sucedido. Jerusalém era a referência de unidade entre as tribos, retornando ao ideal muito presente nos livros do Pentateuco, quando Moisés erigiu o Tabernáculo. Entretanto, essa realidade só foi possível por causa da boa mão de Deus que estava sobre o rei Davi. De fato, Ele era com seu servo para fazer grandes empreendimentos na terra que o Altíssimo deu ao seu povo.

Resumo da lição

Nesta lição, o nosso objetivo é
(1) apresentar a constituição de Davi como rei;
(2) evidenciar a consolidação do reino de Davi;
(3) atestar a grandeza política do reinado de Davi. Para desenvolver esses objetivos, o primeiro tópico apresentará que a constituição de Davi como rei se deu porque, primeiro, ele preenchia as condições da realeza; segundo, tinha liderança militar; terceiro, estava pautado numa promessa de Deus. O segundo tópico evidencia que a consolidação do reinado de Davi passa pela edificação de Jerusalém, pelas reformas religiosas e de sua aliança com todo povo. O terceiro tópico atesta as realizações militares, as administrações de Davi e as mudanças no culto público demonstram a grandeza política do reinado davídico. Tratava-se, pois, de um reino diferenciado.

Aplicação da lição

Para os cristãos, qualquer sucesso em alguma área da vida, deve-se prestar tributos a Deus. É Ele quem nos capacita. Não podemos confiar apenas nos recursos humanos. Estes são importantes sim, mas não autossuficientes. Em contrapartida, nós dependemos sempre de Deus.

É preciso termos compromisso com Deus, sermos leais ao seu chamado. Ele que nos levanta, ergue e ajuda. O nosso Deus intervém de maneira sobrenatural em nossas vidas. É muito triste quando perdemos essa dimensão espiritual, e nos relacionamos com Ele de maneira impessoal.

Mostre a classe que o nosso Deus é uma pessoa e Ele, primeiramente, está interessado diretamente em nossa vida. O cuidado de Deus é maior. Assim, estimule aos alunos a exercerem a disciplina de dirigir-se a Deus sempre antes de tomar qualquer decisão. Precisamos falar com Deus antes das decisões mais importantes da vida. Naturalmente, tudo isso passa por uma vida devocional vigorosa, com oração, leitura da Palavra e muita devoção.

Extraído da Revista Ensinador Cristão.  4º trimestre de 2019; CPAD: Rio de Janeiro, 2019