Lições Bíblicas do 4° trimestre de 2019 -
CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 22 de Dezembro de 2019
TEXTO ÁUREO
“E
desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim,
furtava Absalão o coração dos homens de Israel.” (2 Sm 15.6)
VERDADE
PRÁTICA
A
rebelião revela uma natureza depravada e apóstata contra Deus, visando apenas
propósitos que contrariam a perfeita vontade divina.
Veja também:
LEITURA
DIÁRIA
Segunda – Ef 6.1
Os filhos devem obedecer aos pais
Terça – Ef 6.4
Os pais não podem provocar seus filhos
Quarta – 1 Tm 3.2
O servo de Deus deve ser irrepreensível
Quinta – 1 Pe 5.8
Devemos fechar as portas às obras do Inimigo
Sexta – Mt 12.33
Pelo fruto se conhece a árvore
Sábado – Fp 2.19,20,21
É bom contar com pessoas nobres e fiéis a Deus
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
2 Samuel 15.1-18
1
- E aconteceu, depois disso, que Absalão fez aparelhar carros, e cavalos, e
cinquenta homens que corressem adiante dele.
2
- Também Absalão se levantou pela manhã e parava a uma banda do caminho da
porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a
juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? E dizendo ele:
De uma das tribos de Israel é teu servo;
3
- então, Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não
tens quem te ouça da parte do rei.
4
- Dizia mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim
todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!
5
- Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante
dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava.
6- desta maneira fazia Absalão a todo o Israel
que vinha ao rei para juízo; assim, furtava Absalão o coração dos homens de
Israel.
7
- E aconteceu, pois, ao cabo de quarenta anos, que Absalão disse ao rei:
Deixa-me ir pagar em Hebrom o meu voto que votei ao SENHOR.
8
- Porque morando eu em Gesur, na Síria, votou o teu servo um voto, dizendo: Se
o SENHOR outra vez me fizer tornar a Jerusalém, servirei ao SENHOR.
9
- Então, lhe disse o rei: Vai em paz. Levantou-se, pois, e foi para Hebrom.
10
- E enviou Absalão espias por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando
ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão reina em Hebrom.
11-
E de Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua
simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio.
12
- Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, à sua
cidade de Gilo, estando ele sacrificando os seus sacrifícios; e a conjuração se
fortificava, e vinha o povo e se aumentava com Absalão.
13
- Então, veio um mensageiro a Davi, dizendo: O coração de cada um em Israel
segue a Absalão.
14
- Disse, pois, Davi a todos os seus servos que estavam com ele em Jerusalém: Levantai-vos,
e fujamos, porque não poderíamos escapar diante de Absalão. Dai-vos pressa a
caminhar, para que porventura não se apresse ele, e nos alcance, e lance sobre
nós algum mal, e fira a cidade a fio de espada.
15
- Então, os servos do rei disseram ao rei: Eis aqui os teus servos, para tudo
quanto determinar o rei, nosso senhor.
16-
E saiu o rei, com toda a sua casa, a pé; deixou, porém, o rei dez mulheres
concubinas, para guardarem a casa.
17
- Tendo, pois, saído o rei com todo o povo a pé, pararam num lugar distante.
18
- E todos os seus servos iam a seu lado, como também todos os quereteus e todos
os peleteus; e todos os geteus, seiscentos homens que vieram de Gate a pé,
caminhavam diante do rei.
OBJETIVO
GERAL
Expor
que a rebelião revela uma natureza depravada e apóstata contra Deus, visando
apenas propósitos que contrariam a sua vontade.
HINOS
SUGERIDOS: 88,117, 530 da Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
Descrever o
homem Absalão;
Destacar
a
revolta de Absalão;
Apontar a
morte de Absalão.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
A lição desta semana aborda sobre a rebelião do filho de Davi. O
rei de Israel não poderia imaginar uma traição dessa proporção vinda da própria
casa. Uma rebelião vinda de uma pessoa em que lhe é depositada toda a confiança
é dolorosa e, num primeiro momento, inimaginável. O relato da rebelião de
Absalão mostra o quanto tal atitude pode ser avassaladora. Absalão perdeu a
vida; o rei Davi saiu arrasado; e milhares de vidas do exército foram
dizimadas. Numa rebelião, todos perdem. Seja na família, na amizade ou nas
instituições: ninguém sai ileso desse processo. Que Deus nos livre desse
pecado! Que a paz e a unidade marquem a vida do povo de Deus!
INTRODUÇÃO
Nesta lição, discorreremos sobre a rebelião de Absalão; não se
tratava apenas de uma oposição ou resistência à autoridade, mas da síndrome do
poder. O assassinato de seu irmão, Amnom, não foi apenas um feito vingativo,
mas a oportunidade de excluir um rival que estava na linha de sucessão ao trono
(2 Sm 13.20-39). Absalão era oportunista, perspicaz. Valendo-se de sua beleza
física e carisma incomum, procurou derrubar o próprio pai, na esteira das
falhas governamentais, buscando apoio nos descontentes, para reinar, prometendo
que julgaria a todos com equidade e rapidez.
PONTO
CENTRAL
A rebelião
revela uma natureza depravada e apóstata contra Deus.
I – O
HOMEM ABSALÃO
1.
Descrição.
Absalão
era o terceiro filho de Davi com Maacá, filha de Talmai, rei de Gesur, que
nascera em Hebrom (2 Sm 3.2,3) – Davi teve seu primeiro filho com Ainoã, Amnon,
o primogênito; o segundo com Abigail, Quileabe. Do hebraico, o nome Absalão
significa “o pai é da paz” (2 Sm 3.3). Duas coisas o distinguem: seus longos
cabelos e sua aparência física, que era sem defeito (2 Sm 14.25).
Absalão
era o filho predileto de Davi. Tinha uma vida de luxo, pois estavam a seu
dispor um carro e 50 homens que corriam adiante dele. Tinha uma personalidade
forte e capacidade para furtar o coração do povo (2 Sm 15.1.6).
Biograficamente, há muitos detalhes sobre o homem Absalão, em especial quanto à
beleza física, mas nenhum destaque para sua vida espiritual.
2.
Em que consistia a causa da revolta de Absalão?
Podemos
asseverar que Davi é o grande responsável pelo desastre que aconteceu no seio
de sua família, devido às suas faltas. Sua queda enfraqueceu espiritual e
moralmente sua família. Assim, primeiramente vem o estupro de Tamar por Amnom,
depois a morte deste por Absalão, que teve de fugir e ficar distante do pai por
três anos. O retorno de Absalão, por parte da estratégia de Joabe, não foi
muito bom, pois, ao retornar, Davi fica sem falar com Absalão por
aproximadamente dois anos. Isso resultou em grande ódio e amargura no seu
coração para com o pai.
Nada
justifica o procedimento errado dos filhos, mas, por vezes, os pais contribuem
para que eles tomem o caminho da rebeldia deliberada (cf. Ef 6.4).
SÍNTESE DO
TÓPICO I
Absalão
era um homem de aparência “sem defeito”, dotado de personalidade forte e
sagacidade para roubar o “coração do povo”.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Ao introduzir a aula desta semana, leve em conta alguns dados
biográficos de Abasalão que descrevem um pouco de suas ações, pois eles nos
permite conhecer um pouco da personalidade do filho de Davi: “Cinco anos se
passaram [após Absalão matar Amnom, seu irmão] até que Davi o [Absalão]
reintegrasse totalmente. Mas, Absalão movimentou-se rapidamente para conseguir
o trono. Adotando costumes pagãos (que lhe foram ensinados por Talmai?) ele
apareceu em público em uma carrugem escoltada por um cortejo de corredores. Ele
assegurou a simpatia das dez tribos do norte fazendo-se passar por seu
defensor. Dentro de quatro anos [...], sob o pretexto de cumprir um voto,
Absalão foi a Hebrom e reclamou o título de ‘rei’ (2 Sm 15.10); em seguida,
apoderou-se de Jerusalém para ser sua capital” (Dicionário Bíblico Wycliffe.
Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.15).
II. A
REVOLTA DE ABSALÃO
1.
A fraqueza do reinado de Davi.
O
que se desenrola nesse capítulo ainda é resquício do pecado cometido por Davi;
como falou Natã, sua vida seria marcada por inúmeros problemas (2 Sm 12.10,12).
Davi, ao ocultar seu duplo pecado, pôs-se a levar uma vida relaxada tanto
espiritual quanto publicamente; ele não estava mais julgando as causas como
deveria; os problemas do reino acumulavam-se, aumentando grandemente a
insatisfação do povo.
O
servo de Deus deve fazer de tudo para proceder corretamente perante Deus e o
povo, pois a fragmentação de sua vida moral e espiritual pode abrir portas a
uma tempestade incontrolável, levando-o a significativas perdas, daí a
exigência de Paulo: “sejamos irrepreensíveis” (1 Tm 3.2).
2.
O Absalão político.
Há
o registro do plano da insurreição de Absalão em 2 Samuel 15.1-12. Ele
trabalhou incansavelmente durante quatro anos para pôr seu plano em prática – a
revolta contra seu pai. De duas maneiras Absalão procura impressionar o povo:
primeira, se exibindo com carros, cavalos e homens que corriam adiante dele;
segunda, a lisonja.
O
Absalão político agia da seguinte maneira: demonstrava o espírito de grandeza.
Era comum aos reis do Oriente terem servos que iam adiante de seus carros, que,
por vezes, variavam de três a quatro homens. Mas Absalão apresentava-se com
cinquenta (2 Sm 15.1). Ainda, exercia uma função que não era sua. Ele sentava-se
à porta da cidade como juiz, mas não o era. Apresentava as falhas no setor
administrativo do rei, dizendo que não havia pessoas capazes indicadas pelo rei
para atender ao povo. Depois, fazia falsa bajulação. Ele dispensava algo que
era digno a todo filho de rei: reverência, antes demonstrava falsa humildade;
tudo não passava de dissimulação. Ainda, falsa devoção a Deus. Dizia que havia
feito um voto a Deus, mas tudo era apenas uma ação mentirosa para enganar o
rei. Finalmente, habilidade em ser sagaz. As pessoas se deixaram levar por toda
essa ação sagaz sem que percebesse seu real significado.
3.
Proclamando-se rei.
Absalão
foi para Hebrom com permissão de seu pai, mas ele o fez com falso pretexto,
para comandar, de lá, seus emissários. Ele preparou esses homens e, ao seu
sinal, ao som de trombetas, deveria ser proclamado a todo o Israel: “Absalão
reina em Hebrom!”.
Por
que Hebrom? Esse jovem sabia que, no seu histórico, Hebrom estava ligada com a
monarquia de Israel; foi nela que seu pai fora coroado rei (2 Sm 2.4; 5.3) e
que seu reinado durou ali sete anos e meio. Absalão tinha consciência de que
havia da parte de Judá um sentimento muito especial por esse lugar;
estrategicamente, buscava apoio naquela região. Ele fez um convite especial
para duzentas pessoas escolhidas a dedo, que eram de influência, mas não sabiam
de nada, e levou também um dos conselheiros do rei Davi, Aitofel. Desse modo,
estava montado todo o projeto para a conspiração de Absalão.
4.
A lealdade dos servos de Davi.
Ao
tomar conhecimento da ação de seu filho Absalão, Davi apronta para fugir. Sem
dúvida isso era a consequência da espada que viria sobre sua casa, como fora
profetizado.
Ao
sair Davi de Jerusalém com seus amigos, a primeira parada que faz é em frente
ao Monte das Oliveiras, que tem ligação com a Via Dolorosa (Lc 22.39). Junto
com Davi, vai muita gente, mas o texto faz um destaque à lealdade de um
estrangeiro de Gate, cujo nome era Itai. Davi insistentemente solicita que ele
volte a ter com o rei, Abasalão, o que não o faz, mas se coloca à sua inteira
disposição com toda fidelidade, afirmando que ficaria ao seu lado, quer fosse
para vida quer para a morte (2 Sm 15.21).
Isso
tocou profundamente o coração de Davi, pois tal posicionamento deveria partir,
isto sim, do seu filho.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
A revolta
de Absalão escondia um espírito de grandeza, bajulação, falsa devoção a Deus e
sagacidade.
SUBSÍDIO
BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Após um apelo especial a Itai, que parece ser o comandante dos
600 homens, [Davi] liberou-o de qualquer obrigação e rogou a ele e as seus
homens que retornassem ao palácio, Davi recebeu a promessa de lealdade de vida
e morte de seus guardas. O uso do nome do Deus de Israel na aliança, Yahweh, o
Senhor, indicaria que ele era um prosélito da religião hebraica, bem como um
leal súdito da coroa. Com esta garantia, e em meio a um luto geral por parte do
povo em Jerusalém e suas vizinhanças, Davi e sua companhia atravessaram o
Cedrom, o vale que margeava Jerusalém a leste, e se encaminharam para o oriente
através do deserto em direção ao Jordão” (Comentário Bíblico Beacon: 2 Josué a
Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.252).
III. A
MORTE DE ABSALÃO
1.
Coração de pai.
Davi
teve de montar seu exército para lutar contra o próprio filho, dividindo-o em
três companhias, uma sob a liderança de Joabe, outra, de Abisai, e a última de
Itai. Ele se propõe a ir para o combate, mas o povo não permite. Duas coisas
importantes devem ser entendidas aqui: a primeira é o valor que o povo via em
Davi; sendo ele um grande guerreiro, uma pessoa capaz, ainda que estivesse
pagando um alto preço, as pessoas sabiam do seu valor (2 Sm 18.3;1 Sm 18.7;
29.5), e que por causa disso ele era o alvo principal. A segunda é que o povo
queria evitar que o próprio pai tivesse que confrontar o filho. Todos viam a
dor que Davi sentia ao formar aquele exército, para lutar contra seu filho; por
isso, pediu que se tratasse o jovem com brandura.
2.
O preço da rebelião de Absalão.
A
batalha de Absalão pelo trono, ou seja, sua rebeldia em troca do poder,
custar-lhe-ia a vida. Os homens de Davi entraram em combate. A vitória
facilitou a vitória de Davi, pelo fato de a floresta, na qual os homens de
Absalão embrenharam-se, ser traiçoeira.
Em
alguns relatos bíblicos, forças naturais contribuíram para que o povo do Senhor
fosse vitorioso, como lama, insetos, doenças, o que prova que Deus age como Ele
quer. Vinte mil homens de Absalão foram abatidos (2 Sm 18.7,8). Vendo que
estava perdendo a batalha, fugiu sobre um mulo, mas acabou preso nos ramos de
um grande carvalho, suspenso pelos cabelos entre o céu e a terra.
Joabe
tomou conhecimento da situação de Absalão, irando-se, porque o homem que lhe
trouxe a notícia não o matara. O mensageiro lhe disse que não poderia ter feito
isso, ainda que fosse para ganhar mil moedas de prata, pois tinha ouvido o
pedido do rei. Joabe, então, foi até Absalão e traspassa-o com dardos. Depois
disso, o combate termina. O fim de Absalão foi trágico, porque ele agira como
usurpador, rebelde; pela lei, deveria morrer (Dt 21.18,21,23; 2 Sm 17.2,4).
Toda
rebeldia tem seu preço; por isso o melhor é sempre evitá-la.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
A rebelião
de Absalão contra o seu pai custou-lhe a vida.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“Davi,
portanto, se pôs da banda porta (4) de Maanaim enquanto seu povo marchava, e
fez seu exército ouvir a ordem que dava aos seus capitães: brandamente tratai
por amor de mim ao jovem, a Absalão (5). Da descrição da batalha, somos levados
a entender que esta não foi uma ação defensiva da parte de Davi, mas uma
investida forte e provavelmente inesperada que fez recuar as forças de Absalão,
as quais atravessaram o Jordão para dentro do bosque de Efraim (6), onde
ocorreu o combate decisivo. A luta foi sangrenta, e 20.000 homens morreram –
talvez de ambos os lados – mais gente perdeu a vida nas gargantas e
desfiladeiros das montanhas repletas de bosques do que pela espada” (Comentário
Bíblico Beacon: 2 Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.254).
CONCLUSÃO
Com
este episódio, aprendemos que a rebelião aborrece a Deus. Evitemos, pois, o
pecado da rebeldia; busquemos a sabedoria e a prudência divinas, para que não
experimentemos a ira do Deus justo e verdadeiro. Sejamos fiéis e santos.
PARA
REFLETIR
A respeito
da lição “A Rebelião de Absalão”, responda:
1.
Qual o significado do nome Absalão?
Do
hebraico, seu nome é “o pai é da paz”.
2.
Qual destaque a Bíblia faz sobre Absalão?
Biograficamente
há muitos detalhes sobre a pessoa de Absalão, em especial no quesito físico,
mas nenhum destaque para sua vida espiritual.
3.
O que a fragmentação moral na vida moral e espiritual pode fazer?
O
servo de Deus deve fazer de tudo para proceder corretamente perante Deus e o
povo, pois a fragmentação na sua vida moral e espiritual pode abrir portas para
uma tempestade incontrolável, levando-o a significativas perdas, daí a
exigência de Paulo: “sejamos irrepreensíveis” (1 Tm 3.2).
4.
Como político, o que Absalão fazia?
O
Absalão político agia da seguinte maneira: demonstrava o espírito de grandeza,
exercia uma função que não era sua, fazia falsa bajulação, falsa devoção a Deus
e tinha a habilidade em ser sagaz.
5.
Se toda rebeldia tem o seu preço, o que é melhor fazer?
Toda
rebeldia tem seu preço, por isso o melhor é sempre evitá-la.
AUXÍLIO PARA O (a) PROFESSOR (a)
A REBELIÃO
DE ABSALÃO
A rebelião de Absalão
contra o seu pai é uma das narrativas mais chocantes das Escrituras. Ela revela
uma natureza depravada e apóstata contra Deus, visando apenas propósitos que
contrariam a sua vontade. O que se confirmou claramente na história do jovem
Absalão. Essa história mostra uma clara consequência para quem entra por esse
caminho.
Resumo da
lição
A lição está
estruturada em três objetivos, em que o primeiro descreve o homem Absalão; o
segundo destaca a revolta de Absalão; e o terceiro aponta a morte do jovem
filho de Davi. Para desenvolver esses objetivos, o primeiro tópico descreve
Absalão como um homem de aparência “sem defeito”, dotado de personalidade forte
e sagacidade para roubar o “coração do povo”. O segundo tópico destaca que a
revolta de Absalão escondia um espírito de grandeza, bajulação, falsa devoção a
Deus e sagacidade. O terceiro tópico aponta que a rebelião de Absalão contra o
seu pai custou-lhe a vida.
Aplicação da
lição
A rebelião de Absalão
não se tratava somente de oposição ou resistência à autoridade, mas a uma ânsia
pelo poder. É isso que a rebelião revela. Muitas vezes que tem inclinação à
busca desenfreada pelo poder não consegue esconder a sua falta de disposição à
submissão. Esse processo é revelador. Porque na maioria das vezes ele esconde
um desejo que ficou por muito tempo guardado, sem se manifestar a real intenção
de quem se rebela. Por isso as Escrituras condenam com veemência a rebelião e a
sanha pelo poder.
As Escrituras mostram
que “a rebelião fala de um retorno ou volta à velha vida de pecado e à adoração
aos falsos deuses; hoje em dia, isto seria equivalente ao retorno a uma antiga
vida de pecado e idolatria espiritual, isto é, ao materialismo e idolatria
espiritual, isto é, ao materialismo e à idolatria de coisas ao invés da
adoração a Deus”. As consequências de quem se rebela é evocar “a correção de
Deus (Hb 12.6; 1 Co 11.32), e resulta na perda de recompensas (2 Co 5.10; 1 Co
3.15), perda da comunhão (1 Jo 1.7), remoção de um lugar de utilidade (1 Co
5.5; 11.30), e, às vezes, até exige a remoção desta vida pela morte (1 Co
11.30)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD,
Extraído da Revista
Ensinador Cristão. 4º trimestre de 2019;
CPAD: Rio de Janeiro, 2019