Como Estudar Profecia BĂ­blica?

A profecia é como um mapa rodoviário de Deus nos mostrando para onde a história se dirige. As predições da Bíblia requerem cumprimento literal e específico que assegurem serem tais profecias verdadeiramente de Deus.

 

A chave para a interpretação da profecia bíblica está em discernir o que é literal e o que é simbólico. Portanto, a melhor maneira de evitar confusão no estudo da escritura profética é seguir estas simples diretrizes:

 

1. Interprete a profecia literalmente sempre que possĂ­vel.

Deus tencionava dizer o que disse e disse o que tencionava dizer quando inspirou “homens [que] da parte de Deus falaram inspirados pelo EspĂ­rito Santo” (1 Pe 1.21) a escrever a BĂ­blia. Consequentemente, podemos considerar literalmente a BĂ­blia na maioria das vezes. Deus nos deixa Ăłbvio aquilo que Ele quer que interpretemos simbolicamente.

 

Uma das razões pelas quais o livro de Apocalipse Ă© de difĂ­cil entendimento para alguns Ă© que eles tentam espiritualizar os sĂ­mbolos usados no livro. No entanto, já que muitas profecias do Antigo Testamento foram literalmente cumpridas, como, por exemplo, Deus transformando água em sangue (ĂŠx 4.9; 7.17-21), nĂŁo deveria ser difĂ­cil imaginar que os eventos profĂ©ticos futuros possam ser, e serĂŁo, cumpridos literalmente no seu devido tempo.

 

Apenas quando sĂ­mbolos ou figuras de linguagem nĂŁo fazem sentido algum se interpretados literalmente Ă© que deverĂ­amos buscar qualquer sentido nĂŁo-literal.

 

2. Profecias que dizem respeito a Israel e Ă  Igreja nĂŁo devem ser transpostas.

As promessas de Deus a se cumprirem nos “Ăşltimos dias” com respeito a Israel, particularmente quanto ao seu castigo durante a Tribulação, nada tĂŞm a ver com a Igreja.

 

A Bíblia dá promessas específicas à Igreja de que ela será arrebatada aos céus antes da Tribulação (Jo 14.2,3; 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18).

 

3. Quanto a passagens simbĂłlicas, compare escritura com escritura.


A BĂ­blia nĂŁo Ă© contraditĂłria. Mesmo tendo sido escrita por muitos homens divinamente inspirados, por um perĂ­odo de 1.600 anos, ela Ă© sobrenaturalmente coerente no uso dos termos.

 

Por exemplo, a palavra “besta” [ou animal] Ă© usada 34 vezes em Apocalipse e muitas outras vezes nas Escrituras. Daniel explica que a palavra simboliza um rei ou um reino (Dn 7, 8). Ao examinar o contexto em Apocalipse e Daniel, vocĂŞ verá que “besta” tem o mesmo significado em ambos os livros.

 

Muitos outros sĂ­mbolos usados em Apocalipse sĂŁo tambĂ©m extraĂ­dos diretamente do Antigo Testamento. Alguns deles sĂŁo: “a árvore da vida” (Ap 2.7; 22.2,14), “o livro da vida” (Ap 3.5), BabilĂ´nia (Ap 14.8).

 

Alguns sĂ­mbolos em Apocalipse sĂŁo tirados de outras passagens do Novo Testamento. Entre eles, estĂŁo os termos: “a palavra de Deus” (1.2,9), “Filho do homem” (1.13; 14.14), “bodas do Cordeiro” (19.9), “a esposa” (21.9; 22.17), “primeira ressurreição”(20.5,6), “segunda morte” (2.11; 20.6,14; 21.8). Outros sĂ­mbolos em Apocalipse sĂŁo explicados e identificados em seu contexto.

 

Por exemplo, a expressĂŁo “o Alfa e o Ă”mega” representa Jesus Cristo (1.8,11; 21.6; 22.13); os “sete castiçais” (1.13,20) sĂŁo sete igrejas; o “dragĂŁo” Ă© Satanás (12.3); o “filho homem” Ă© Jesus (12.5,13).

 

Mesmo que algumas passagens devam ser interpretadas simbolicamente, Ă© importante lembrar que sĂ­mbolos na BĂ­blia retratam pessoas, coisas e eventos reais.

Por exemplo, os “sete castiçais” em Apocalipse 1 representam igrejas reais que existiam quando a profecia era dada.

VEJA TAMBÉM:

👉A Visão de uma Estátua pelo Rei Nabucodonosor (Dn 2.1-45)

👉As Setenta Semanas de Daniel (Daniel 9.24-27)

👉As Sete Igrejas de Apocalipse

👉A Batalha de Armagedom

Artigo: Tim LaHaye

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