Mostrando postagens com marcador Jesus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jesus. Mostrar todas as postagens

A Humanidade de Cristo e Sua Divindade Inabalável

️Estudo Bíblico: Ev. Jair Alves

Introdução

A doutrina da encarnação é um dos pilares centrais da fé cristã. Ela afirma que Jesus Cristo, o Filho de Deus, se tornou completamente humano enquanto ainda permanecia plenamente divino. Neste estudo, exploraremos a natureza da humanidade de Cristo e como ela não restringe sua divindade. Vamos analisar as Escrituras para entender como a encarnação é uma demonstração de amor e redenção.


1. A Humanidade de Cristo: Limitações Sem Pecado (Filipenses 2.7)

A humanidade de Cristo era real e completa. Ele experimentou todas as limitações e fragilidades inerentes à condição humana, mas sem qualquer pecado. Isso incluiu fome, cansaço e até mesmo a morte. No entanto, Sua humanidade imaculada O tornou apto a ser o sacrifício perfeito pelos pecados da humanidade.

2. A Divindade de Cristo Inabalável (João 1.1-14)

Enquanto Jesus era plenamente humano, Ele também era plenamente Deus. O prólogo de João enfatiza que "o Verbo estava com Deus e era Deus." A encarnação não enfraqueceu Sua divindade, mas a revelou de maneira mais profunda. Deus se manifestou na carne, tornando possível o encontro entre a humanidade e a divindade.


3. A Encarnação como Manifestação de Amor (João 3.16)

A encarnação de Cristo é o auge do amor divino. Deus enviou Seu Filho ao mundo, não para condená-lo, mas para salvá-lo. Jesus, o Deus-homem, experimentou a condição humana para demonstrar o amor sacrificial de Deus e abrir o caminho para a reconciliação entre Deus e o homem.


4. A Redenção Através da Encarnação (Hebreus 2.14-18)

Cristo se tornou humano para ser nosso Sumo Sacerdote misericordioso. Ele compartilhou nossa humanidade, para que pudesse se identificar conosco em nossas fraquezas. Ao fazê-lo, Ele se tornou capaz de oferecer um sacrifício pelo pecado, nos libertando do poder do pecado e da morte.


5. A Glória da Ressurreição (1 Coríntios 15.20-22)

A encarnação culmina na ressurreição gloriosa de Cristo. Sua ressurreição é a garantia da nossa própria ressurreição. Através de Sua vitória sobre a morte, Ele demonstra Sua divindade e nos oferece a esperança da vida eterna.


Conclusão

A humanidade de Cristo, embora perfeita, não restringiu Sua divindade. Ele permaneceu plenamente Deus enquanto se tornava plenamente humano. Isso não apenas revela o amor de Deus por nós, mas também torna possível nossa redenção e nossa esperança de vida eterna. Assim, a encarnação de Cristo é uma verdade profunda e transformadora que deve nos levar à adoração e ao compromisso de seguir o Deus que se fez carne por nós.

O Bom pastor e os Pastores infiéis

► TEMA: O Bom pastor e os Pastores infiéis (Ev. Jair Alves)

► APRESENTAÇÃO: Evangelista Jair Alves.

Alves é graduado em teologia e filosofia. É reitor da Escola Bíblica ECB e editor da Revista Digital Cristão Alerta. É evangelista da Assembleia de Deus, ministério do Belém – SP. 



A Visão de Cristo Segundo João

TEXTO ÁUREO

E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro (Apocalipse  1.12).

 

Ao virar-se para ver quem falava com ele (Ap 1.12), João viu sete castiçais de ouro e uma pessoa entre eles, a respeito da qual ele relata dez detalhes muito descritivos. Nada sobre a pessoa de Cristo é interpretado aqui porque o Espírito Santo interpretou esses detalhes em outras ocasiões nas Escrituras.

 

Cada uma dessas características da visão de João está anotada junto com seu significado nas Escrituras:

1. “Um semelhante ao Filho do homem” indica que essa pessoa não era uma criatura sobrenatural grotesca; ao contrário, Sua aparência era humana. “Filho do homem”, um título que Jesus frequentemente aplicava a Si mesmo, é usado a respeito do Messias em todos os quatro evangelhos e em Daniel 7.13.

 

2. “Vestido até aos pés de uma roupa comprida”. Os sumos sacerdotes tipicamente usavam vestimentas longas ao ministrarem no santuário do Templo. Jesus é o nosso grande sumo sacerdote no nosso relacionamento com Deus (Hb 2.17; 3.1).

 

3. “Cingido pelo peito com um cinto de ouro” se refere a um antigo símbolo mundial de força e autoridade. O homem trabalhador em geral usava uma túnica curta sobre roupas largas. Apenas aqueles com autoridade usavam um cinto (ver Mt 28.18).

 

4. “A sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve” incorpora a ideia de antiguidade e nos remete à

visão de Daniel 7.9-13, onde Cristo é chamado de “ancião de dias”. A brancura também fala da justiça de Deus.

 

5. “E os seus olhos como chama de fogo”. A construção grega é literalmente “seus olhos atiravam fogo”, indicando que Cristo se indignava com a indiferença, em alguns casos, das igrejas apóstatas. Quando a Igreja de Jesus Cristo não é o que deveria ser, ela incita a indignação de Cristo.

 

6. “Os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha”. A imagem nos fala de juízo, remetendo-nos ao altar de cobre do Tabernáculo, onde o pecado era julgado.

 

7. “A sua voz como a voz de muitas águas”. Nas margens de uma grande queda d’água, o ouvinte é envolvido pelo rugir ensurdecedor de águas turbulentas. Esta figura parece indicar a atitude do Filho de Deus ao vir em juízo no “dia do Senhor”. Naquele dia, todas as outras vozes serão silenciadas pela voz poderosa e ensurdecedora do Filho de Deus.

 

8. “E ele tinha na sua destra sete estrelas”. O próprio Senhor interpretou isso no versículo 20: “As sete estrelas são os anjos das sete igrejas”.

 

A palavra grega traduzida como “anjos” é literalmente “mensageiros”. Alguns creem que a palavra “anjos” aqui significa mensageiros (pastores) indicados por Deus para liderar congregações locais. Outra visão é que cada mensageiro é um anjo de verdade especialmente designado àquela igreja. Isso poderia significar que todas as igrejas têm anjos da guarda, assim como Cristo indicou que as criancinhas têm anjos da guarda (Mt 18.10).

 

9. “Da sua boca saía uma aguda espada de dois fios”. Hebreus 4.12 nos diz que a Palavra de Deus é “mais penetrante do que espada alguma de dois gumes”. Evidentemente, a palavra falada por Cristo sairá como uma espada afiada contra a qual não haverá defesa no dia do julgamento.

 

10. “O seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece”. Esta frase fala da natureza divina de Cristo e nos remete à descrição de Cristo no Monte da Transfiguração (Mt 17.2).

🎯 Veja também:

👉 A batalha do Armagedom

👉 A Aparência dos de Demônios do Apocalipse 9

 

Artigo: Tim LaHaye

 💻 BLOG DO JAIR: 

www.evjairalves.blogspot.com

📂 Comentário bíblico

📂 Lições Dominical

📂 Estudos Bíblicos

📂 Sermões

💻 Ir para Início do Blog